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Saiba quem pode tomar a 4ª dose de vacina contra Covid no Brasil

O Ministério da Saúde anunciou o início da aplicação do imunizante em idosos. Outros grupos já vinham sendo vacinados

atualizado

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Rodrigo Estrela/Ascom Aparecida de Goiânia
Aparecida de Goiânia inicia vacinação de dose de reforço em idosos
1 de 1 Aparecida de Goiânia inicia vacinação de dose de reforço em idosos - Foto: Rodrigo Estrela/Ascom Aparecida de Goiânia

O Ministério da Saúde anunciou o início da aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 em idosos com 80 anos ou mais na quarta-feira (23/3). A decisão, segundo a pasta, foi tomada baseada em estudos que mostram queda na proteção conferida pela vacina para o grupo ao longo do tempo.

“A redução da efetividade das plataformas vacinais em idosos pode ser explicada, em parte, pelo envelhecimento natural do sistema imunológico (imunosenescência). Logo, estratégias diferenciadas para garantir a proteção neste grupo específico devem ser sempre reavaliadas”, diz a nota técnica da pasta.

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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron
No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde
Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus
O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos
Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária
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Inicialmente, apenas a população de imunocomprometidos poderia receber a segunda dose de reforço contra a Covid-19 no Brasil

Reprodução/Agência Brasil
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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron

Agência Brasil
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No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde

Agência Brasil
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Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus

Agência Brasil
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O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos

Agência Brasil
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Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária

Agência Brasil
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No Brasil, nota técnica do Ministério da Saúde, emitida em dezembro de 2021, recomendou que, a partir de quatro meses, a dose fosse aplicada em todos os indivíduos imunocomprometidos, acima de 18 anos de idade, que receberam três doses no esquema primário

Agência Brasil
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Em 20 de junho, a recomendação abrangia toda a população com 40 anos ou mais

Agência Brasil
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Em Volta Redonda (RJ) e Botucatu (SP), as prefeituras ampliaram a quarta dose para idosos acima dos 70 anos, pois todos os óbitos registrados nas cidades ocorreram nessa faixa etária

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Desde então não houve redução da faixa etária

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Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo diminuíram a faixa etária por conta própria e hoje vacinam todos os adultos com 18 anos ou mais

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Em maio, o Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação do segundo reforço nos idosos com 60 anos ou mais

Agência Brasil

Entenda como será a nova etapa de vacinação contra Covid-19 no Brasil:

Quem pode tomar a quarta dose?

Todos os idosos com 80 anos ou mais podem receber a segunda dose de reforço. A quarta dose também está disponível para os adultos com o sistema imunológico imunocomprometido desde dezembro de 2021.

Deste segundo grupo, fazem parte:

  • Pessoas com imunodeficiência primária grave;
  • Pessoas que realizaram quimioterapia para câncer;
  • Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas;
  • Pessoas vivendo com HIV/AIDS;
  • Pessoas que fazem uso de corticoides em doses iguais ou maiores que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 ou mais dias;
  • Pessoas que fazem uso de drogas modificadoras da resposta imune;
  • Pessoas com doenças autoinflamatórias ou intestinais inflamatórias;
  • Pacientes em hemodiálise e
  • Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

Quando a 4ª deve ser aplicada?

O reforço deve ser tomado quatro meses após a aplicação da terceira dose. Ou seja, os idosos que tomaram a D3 em 24 de novembro já podem ir até o posto de saúde para receber a nova dose.

Qual vacina será usada?

O Ministério da Saúde recomenda, preferencialmente, a aplicação do imunizante da Pfizer nos idosos com 80 anos ou mais, mas as vacinas da Janssen e AstraZeneca também podem ser utilizadas, independentemente do imunizante anterior.

Por que a 4ª dose é indicada?

A infectologista Ana Helena Germoglio explica que a quarta dose tem a função de restaurar os níveis de anticorpos produzidos pela vacina anteriormente.

Estudos mostram uma tendência de redução da efetividade das vacinas a partir de três a quatro meses após a aplicação e, de maneira mais relevante, após o quinto mês.

“Com esse quarto estímulo, a gente vai aumentar a imunidade e chegar no nível máximo de produção de anticorpos”, afirma Germoglio.

Quando mais grupos etários serão incluídos?

O Ministério da Saúde ainda não estipulou quando incluirá novos grupos etários no calendário de imunização contra a Covid-19. Especialistas acreditam que, assim como ocorreu com a primeira dose de reforço, a D3, a idade elegível para a vacinação seja reduzida gradativamente.

Idosos terão que tomar mais doses no futuro?

Os estudos disponíveis refletem a observação dos dados de mundo real, analisando os níveis de proteção das pessoas à medida que elas recebem as vacinas. Mais estudos precisam ser feitos para responder sobre a necessidade da aplicação de mais doses no futuro.

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