1 de 1 fotografia colorida de caneta em cima de um papel com palavras cruzadas - Metrópoles
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Apesar de ser um dos campos mais pesquisados da ciência, as demências causadas pelo declínio cognitivo ainda não têm cura e os tratamentos para retardar os sintomas não estão disponíveis para toda a população. Porém, algumas mudanças de estilo de vida podem ajudar a diminuir o ritmo da perda de funções.
Segundo os pesquisadores das universidades do Sul do Mississippi, Texas A&M e Indiana, pessoas que têm mais de 50 anos e declínio cognitivo leve (DCL) conseguiram diminuir o desenvolvimento dos sintomas ao jogar, ler ou escrever pelo menos três vezes por semana. Os 5.392 participantes foram acompanhados por oito anos, e os resultados foram publicados na revista científica Journal of Cognitive Enhancement.
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros
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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem
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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil
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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas
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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência
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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência
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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo
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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência
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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas
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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização
“Essas descobertas sugerem que intervenções positivas no estilo de vida, um tratamento não farmacológico, têm um papel importante na promoção da função cognitiva e na prevenção do declínio cognitivo no envelhecimento ou em adultos mais velhos com DCL”, escrevem os pesquisadores.
Com o envelhecimento da população e o aumento dos casos de demência, os cientistas esperam que os resultados da pesquisa ajudem no desenvolvimento de terapias para pausar o declínio cognitivo em idosos e pessoas pré-dispostas a ter a doença.
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