1 de 1 foto colorida de braço com manchas - Metrópoles
- Foto: Punnarong
Existem diversos tipos e variações de manchas na pele, incluindo diferenças de cor. É importante estar atento à tonalidade, formato e evolução para entender o que elas podem indicar em relação à saúde.
A dermatologista Claudia Escaleira, do Hospital Edmundo Vasconcelos, de São Paulo, explica algumas diferenças entre as manchas:
Manchas brancas: podem indicar desde uma simples micose, manchas de sol, dermatites até o início de vitiligo.
Manchas vermelhas: podem ser resultado do excesso de exposição solar, micoses, doenças como catapora e rubéola, ou até mesmo sinalizar algum problema sistêmico, como o zika vírus, ou o câncer de pele.
Manchas castanhas: podem estar relacionadas à exposição solar, consumo de frutas cítricas e, até mesmo, tumores de pele.
Manchas roxas e escuras: podem ser hematomas, problemas de coagulação sanguínea, deficiência de vitamina C ou indicar o início de doenças mais graves, como infecções relacionadas à dengue, zika, febre amarela ou leucemia.
A médica esclarece que manchas com colorações variadas dentro da própria mancha, com bordas irregulares, que são assimétricas, apresentam crescimento rápido ou possuem sangramento exigem avaliação médica urgente. “Em casos assim, o mais recomendado é uma visita ao médico para que a investigação necessária à saúde do paciente seja iniciada”, recomenda.
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O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura
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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma
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Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara
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O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos
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Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado
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Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma
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Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga
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O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas
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O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares
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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento
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O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia
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Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”
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Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”
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Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais
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De qualquer forma, a ela ressalta que também é importante manter avaliações sobre a saúde da pele pelo menos uma vez por ano. Nesses casos, o profissional indicado é o dermatologista.
As opções de tratamento para manchas variam desde o uso de pomadas e medicamentos orais até procedimentos mais invasivos. O método depende do problema de saúde que está causando as manchas.
Além disso, é importante pensar na prevenção e incluir o uso diário de protetor solar na rotina para garantir uma pele saudável.
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