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Check up de memória: veja quando fazer e quais exames são necessários

Neurologista recomenda que pessoas façam check ups específicos para memória a partir dos 60 anos

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O ex-repórter da rede Globo Maurício Kubrusly foi homenageado durante o programa Fantástico de domingo (20/8). Durante a transmissão, foi revelado que o jornalista, de 77 anos, está enfrentando a demência frontotemporal (DFT), uma doença neurodegenerativa que afeta o comportamento e a capacidade de comunicação.

Atualmente, não existem tratamentos capazes de curar demências, mas há medicamentos que atenuam a progressão ou controlam os sintomas. Segundo o neurologista Iron Dangoni Filho, do Instituto de Neurologia de Goiânia, o diagnóstico correto permite conquistar mais qualidade de vida para o paciente, uma vez que uma estratégia de manejo individualizada é elaborada.

O médico recomenda check ups de memória a partir dos 60 anos para que as pessoas acompanhem como está a saúde do cérebro. Caso sintomas de esquecimento ou dificuldades de linguagem e de movimento apareçam antes dos 60, é importante realizar os exames para encontrar a causa, que nem sempre estão relacionadas às demências.

“O check up ajuda no diagnóstico de um possível comprometimento. Nem sempre o lapso de memória é sinal de uma doença neurodegenerativa, há casos que podem ser provocados apenas por hábitos ruins”, explica Dangoni.

Check-up relacionado aos sintomas

Durante o check up de memória, uma série de aspectos relacionados à cognição são investigados. O paciente passa por testes que avaliam sua capacidade de atenção, de memorização e de linguagem. Também há exames para acompanhar a produção de diferentes hormônios.

“Testes laboratoriais são realizados para avaliar o funcionamento de órgãos como rins, fígado e tireoide, além da dosagem de vitaminas. Exames de imagem, como ressonância magnética e exames funcionais do cérebro, também podem ser conduzidos, a depender das suspeitas”, explica o médico, que trabalha no Instituto de Neurologia de Goiânia, parte do grupo Kora Saúde.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images

Atualmente, biomarcadores no líquor, um líquido coletado na região abaixo da medula espinhal, podem ser usados para diagnosticar doença neurodegenerativas até 20 anos antes dos sintomas se manifestarem. No entanto, a testagem de biomarcadores em pessoas sem sinais não é recomendada, justamente porque não há cura disponível.

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