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Saiba qual é o suplemento natural que pode diminuir risco de Alzheimer

Segundo pesquisadores dos Estados Unidos, o suplemento ribosídeo de nicotinamida ajuda a prevenir doenças cognitivas, como Alzheimer

atualizado

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1 de 1 alzheimer - Foto: KatarzynaBialasiewicz/istock

Pela primeira vez, pesquisadores da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, concluíram que o suplemento natural ribosídeo de nicotinamida (NR) pode chegar no cérebro e alterar o metabolismo de vias biológicas importantes, que estão envolvidas em doenças como o Alzheimer.

O suplemento RN é comumente usado para melhorar a função cognitiva, além de proteger contra a degeneração de uma parte das células nervosas associadas ao envelhecimento, evitando danos celulares.

O artigo foi publicado na revista Aging Cell em dezembro de 2022. De acordo com os pesquisadores, após a ingestão do suplemento NR, ele é convertido em dinucletídeo de nicotinamida adenina (NAD+), substância fundamental que auxilia no reparo do DNA danificado.

O pesquisador Christopher Martens, responsável pela descoberta, explica que, à medida que envelhecemos ou desenvolvemos doenças crônicas, vamos perdendo NAD+. Como é necessária uma quantidade maior da substância para neutralizar as consequências da obesidade e do tabagismo, por exemplo, é mais provável que o estoque se esgote.

Em estudos anteriores, Martens descobriu que os níveis de NAD+ no sangue poderiam aumentar caso a pessoa tivesse ingerido NR, mas não estava claro se essa substância poderia atingir outros tecidos do corpo.

No novo ensaio, para medir o nível de NAD+ no cérebro humano, Martens analisou minúsculas partículas chamadas de vesículas extracelulares no sangue de 22 idosos saudáveis. Esses elementos podem conter biomarcadores de distúrbios cerebrais, além de servirem como uma espécie de biópsia de neurônios, permitindo que os pesquisadores tenham uma visão do que está dentro deles.

Os participantes receberam o suplemento e, seis semanas depois, os cientistas perceberam que os níveis de NAD+ nas vesículas subiram.

“Quando o NAD+ aumenta nessas vesículas, vemos uma associação com alguns dos biomarcadores de doenças neurodegenerativas. Particularmente, em pessoas onde vimos um aumento de NAD+, também vimos alterações em biomarcadores como beta-amilóide e tau, ambos relacionados à doença de Alzheimer”, afirma Martens.

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