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Saiba qual é o câncer mais difícil de curar

Assim como qualquer doença, a detecção precoce do câncer é fundamental para um tratamento preciso e eficaz, aumentando as chances de cura

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Uma das doenças mais comuns do mundo, o câncer tem mais de 200 variedades diferentes. Eles têm gravidades distintas, dependendo do estado de saúde de cada indivíduo, e alguns podem ser curados rapidamente, enquanto outros oferecem mais resistência ao tratamento.

No entanto, existem alguns tumores malignos que são considerados mais perigosos, seja por crescer silenciosamente ou pela facilidade em se multiplicar e atingir outros órgãos do corpo.

O oncologista Marcos França, do Hospital Santa Marta, em Brasília, explica que um dos cânceres mais difíceis de curar é o de pâncreas.

Por que é difícil de curar o câncer de pâncreas?

De acordo com França, o câncer de pâncreas é um tumor que cresce rapidamente e de forma silenciosa, dificultando sua detecção e as chances de cura. Sem tratamento, ele tende a se espalhar por outras partes do corpo, causando a chamada metástase.

“Quando o câncer de pâncreas é diagnosticado, geralmente ele já está em fases mais avançadas, descartando a possibilidade de cirurgia de remoção e dificultando a cura, mas ela ainda é possível”, afirma o oncologista.

Além disso, quando os sintomas aparecem, são frequentemente confundidos com outros problemas da região abdominal, como gastrite ou infecção intestinal. Nesses casos, o paciente normalmente não busca ajuda médica, postergando ainda mais o diagnóstico e início do tratamento.

Quais os riscos?

A maioria dos tumores, segundo França, está ligado a algum fator externo. Para o câncer de pâncreas, o tabagismo, a presença da doença em um parente de primeiro grau e algumas mutações genéticas do próprio paciente podem aumentar o risco de desenvolver o tumor.

Outros fatores que interferem no aparecimento do câncer são hábitos de vida não saudáveis, sedentarismo e alimentação rica em industrializados.

Quais os sintomas?

Geralmente, o câncer de pâncreas se manifesta de várias maneiras, dependendo do órgão que ele atinge ao se espalhar. O destino mais comum da metástase é o peritônio, membrana que cobre a cavidade abdominal, que pode provocar diversos sintomas, como:

  • Perda de peso;
  • Redução do apetite;
  • Náuseas;
  • Dor abdominal;
  • Pele amarelada e icterícia.

Qual é o tratamento?

Como mencionado pelo oncologista, quando a cirurgia de remoção já não é possível devido ao estágio avançado do câncer, outras terapias são indicadas.

“Dependendo do tipo de tumor, os tratamentos podem envolver quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear e até mesmo a imunoterapia. Mas, claro, tudo é decidido de acordo com o quadro clínico de cada paciente”, pontua França.

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