Saiba o que comer para melhorar o desempenho nos estudos
Alguns alimentos ajudam a manter a concentração e contribuem para o raciocínio rápido e a memorização de conteúdos
atualizado
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A primeira coisa que vem a cabeça quando bate aquela sensação de cansaço durante a jornada de trabalho ou de estudos é uma pausa para um cafezinho. A cafeína, de fato, é uma poderosa aliada para a concentração, mas não é a única, tampouco a mais saudável.
De acordo com a nutricionista Isabela Zago, que atende na clínica Go Nutri, frutas ricas em flavonoides e antocianinas conseguem cumprir o papel do cafezinho de maneira bastante eficiente. “Já se sabe que o açaí e as frutas vermelhas, como a jabuticaba, o morango, a framboesa e a amora são excelentes para a concentração e novas pesquisas vem relacionando-as também à proteção da capacidade cognitiva em idosos”, explica.
A especialista em alimentação saudável também afirma que alimentos antioxidantes, com luteína, zeaxantina, selênio, zinco e vitamina E estão relacionados à melhoria do desempenho intelectual. Nesse grupo, estão o azeite de oliva extra virgem e as castanhas: amêndoas, nozes, baru e castanha do Brasil, entre outras.
A nutricionista Laura de Souza Silva, da clínica brasiliense Nutrindo o Conhecimento, acrescenta na lista de alimentos para melhorar concentração e o raciocínio as folhas verdes escuras, como o espinafre, o brócolis e a couve. “São ricas em luteína, que ajuda na manutenção da capacidade cognitiva”, afirma.
Veja na galeria alguns dos alimentos indicados pelas nutricionistas:
Laura também sugere a curcúma, pois a especiaria é capaz de estimular a geração de novas células cerebrais. Como alternativa ao café, Laura indica o chá verde que, além de cafeína, contém L-teanina, um nutriente que ajuda a manter o foco por mais tempo.
Efeitos imediatos
Então, quando bater o cansaço, opte por substituir o cafezinho por uma porção de açaí, por um punhado de castanha ou por um iogurte natural misturado com frutas vermelhas. Ou troque-o por uma xícara de chá verde. Os efeitos para o ânimo e a concentração serão imediatos, garantem as profissionais de saúde.
No entanto, para benefícios a longo prazo, é importante que os nutrientes que fazem bem ao cérebro estejam incluídos na rotina alimentar. “Quando se trata de alimentação, devemos pensar em constância porque os resultados mais importantes aparecem a longo e médio prazo, garantindo qualidade de vida e bem estar para quem persiste”, explica Isabela.
Qual o problema da má alimentação?
Se você ainda não cultiva hábitos alimentares saudáveis, é importante saber que uma alimentação de baixa qualidade atrapalha o desempenho intelectual. “Um cardápio rico em gorduras saturadas e/ou açúcar aumenta os processos neuroinflamatórios, o que prejudica a memória, a retenção das informações e a velocidade com que elas são captadas”, aponta Isabela.