metropoles.com

Saiba como o estresse afeta o corpo e veja dicas para controlá-lo

Efeitos no corpo e na mente podem provocar desde doenças cardíacas a ansiedade e depressão

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
arte de mulher com estresse na cabeça
1 de 1 arte de mulher com estresse na cabeça - Foto: Getty Images

O corpo sabe lidar com o estresse do dia a dia, mas isso não significa que ele passe ileso. Dependendo da intensidade da situação que gera a tensão e da demora para voltar ao normal, a pessoa pode desenvolver problemas a curto e a longo prazo.

A morte de um familiar, uma traição ou divórcio são situações destacadas pela Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês) devido ao risco de desenvolver a síndrome do coração partido.

Chamada também de cardiomiopatia induzida pelo estresse, ou de Takotsubo, a condição gera um aumento no tamanho do coração, prejudicando seu funcionamento. Os sintomas se assemelham a um ataque cardíaco e o tratamento mistura medicamentos com acompanhamento psicológico.

Mesmo fatores estressores de menor intensidade causam problemas, embora com efeitos no futuro. Se o organismo não for capaz de voltar ao estado de normalidade e passar a conviver com níveis alterados dos hormônios cortisol e adrenalina, pode favorecer algumas condições, segundo Carla Rosana Guilherme Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica – Regional São Paulo. Dentre elas:

  • Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial;
  • Alterações hormonais que podem piorar o desempenho cognitivo e imunológico, causando maior risco para infecções, descontrole glicêmico e obesidade;
  • Alteração da memória e da psicomotricidade;
  • Síndromes funcionais do sistema gastrointestinal, alteração da microbiota intestinal e motilidade visceral;
  • Ansiedade.
Como o corpo reage?

Diante de uma situação em que o organismo se sente atacado, a resposta do corpo pode ser “ficar e lutar” ou “fugir”. Seja qual for a decisão, as glândulas suprarrenais produzem os hormônios adrenalina, noradrenalina e cortisol, que vão alertar todos os sistemas.

A adrenalina, por exemplo, aumenta o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea para garantir que o sangue chegue aos músculos, caso seja preciso correr.

Se a pessoa convive com muitas situações que geram estresse, mas que não exigem uma “luta ou fuga” real, esses hormônios vão ser produzidos de forma desnecessária e se manter na corrente sanguínea. Para controlá-los, algumas medidas podem ser adotadas, de acordo com dados da AHA:

Saúde emocional

Pesquisa realizada em 2019 com 1 mil profissionais das áreas de educação, finanças e saúde de São Paulo e Porto Alegre constatou que o estresse havia causado a ansiedade em 89% dos entrevistados, além de angústia (85%) e culpa (74%).

“Quando apresentamos sintomas físicos e emocionais, automaticamente temos alguma reação comportamental. Pela pesquisa, 59% usavam medicamento, seja devidamente prescrito ou não; 56% consumiam bebida alcóolica ou droga, devido ao nível de desconforto; e 38% reagiam comendo petiscos condimentados”, explica Ana Maria Rossi, doutora em Psicologia Clínica e presidente da unidade brasileira da International Stress Management Association (Isma-BR), que conduziu o estudo.

Os resultados ainda não foram publicados em periódicos científicos. (Fonte: Agência Einstein)

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?