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Saiba 3 problemas de visão que podem aparecer na Covid longa

Nos Estados Unidos, a Associação de Optometristas tem alertado para a recorrência de três sintomas oculares após a Covid

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Woman doing an eye test
1 de 1 Woman doing an eye test - Foto: Getty Images

Os sintomas da Covid longa variam de pessoa para pessoa e, por causa disso, nem sempre as alterações no corpo são associadas de maneira imediata à infecção prévia pelo coronavírus.

Nos Estados Unidos, a Associação de Optometristas tem alertado para a recorrência de três sintomas oculares após a Covid: vista cansada, alterações na capacidade de visão e ocorrência de pontos cegos – quando os olhos não conseguem enxergar tudo o que está no campo de visão.

A oftalmologista Fabíola Gavioli Marazato, do CBV – Hospital de Olhos de Brasília, afirma que, algumas vezes, os pacientes recuperados da Covid apresentam trombos nos vasos da retina, o que pode diminuir a qualidade da visão deles. Ela também relata casos de pessoas que dizem estar enxergando pior depois da doença, mas, ao serem examinadas, não são constatados danos às estruturas dos olhos.

“É como se o cérebro reconhecesse uma baixa de visão apesar das estruturas dos olhos não apresentarem qualquer problema. Essa baixa de visão costuma ser temporária”, afirma a especialista.

A oftalmologista destaca a importância de os pacientes buscarem atendimento especializado para verificar possíveis problemas após a Covid. “No caso de qualquer sintoma, vale a pena marcar uma avaliação médica com o oftalmologista para as recomendações necessárias”, aponta Fabíola.

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo
Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais
Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar
A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus
Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo
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Sem ter um nome definitivo, o conjunto de sintomas que continua após a cura da infecção pelo coronavírus é chamado de Síndrome Pós-Covid, Covid longa, Covid persistente ou Covid prolongada

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo

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Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais

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Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar

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A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus

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Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo

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Especialistas acreditam que a Covid longa pode ser uma "segunda onda" dos danos causados pelo vírus no corpo. A infecção inicial faz com que o sistema imunológico de algumas pessoas fique sobrecarregado, atacando não apenas o vírus, mas os próprios tecidos do organismo

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Por enquanto, ainda não há um tratamento adequado para esse quadro clínico que aparece após a recuperação da Covid-19. O foco principal está no controle dos sintomas e no aumento gradual das atividades do dia a dia

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Apesar de uma total recuperação da doença, estudos recentes da Universidade de Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos, alertam que qualquer pessoa recuperada da Covid-19 pode sofrer complicações no ano seguinte à infecção, uma covid longa

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Foram analisados os dados de 150 mil pessoas que tiveram Covid-19 para chegar às complicações mais comuns

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O risco de ter um ataque cardíaco, por exemplo, é 63% maior para quem já teve a infecção. A chance de doença arterial coronariana sobe para 72%, e para infarto, 52%

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Também chama a atenção dos cientistas o aumento da quantidade de pacientes com depressão e ansiedade

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O estudo também registrou casos de Doença Arterial Coroniana, falência cardíaca, coágulos sanguíneos, batimentos irregulares e embolia pulmonar

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