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Rússia registra nova variante da Covid-19 mais contagiosa que Delta

Vírus tem potencial para se espalhar amplamente pelo país, aumentando os novos casos de infecção. Rússia enfrenta pior momento da pandemia

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1 de 1 Imagem representativa de variante do coronavírus - Foto: Getty Images

Uma nova variante do novo coronavírus, identificada como AY.4.2, vem preocupando as autoridades de saúde da Rússia. A agência de notícias RIA informou nesta quinta-feira (21/10) que o país registrou novos casos de Covid-19 relacionados à cepa, considerada ainda mais contagiosa do que a variante Delta.

Kamil Khafizov, pesquisador sênior do órgão de vigilância do Estado, disse à agência ser possível que a nova variante se espalhe amplamente pelo país podendo, eventualmente, substituir a variante Delta e provocar um aumento significativo no número de novos casos.

A Rússia vive um momento delicado na pandemia de Covid-19, com o aumento expressivo no número de novos casos e óbitos provocados pela infecção. Nessa quarta-feira (20/10) o país registrou o recorde diário de 1.028 mortes e 34.073 novas infecções.

Apesar de ter sido um dos primeiros países a lançar uma vacina contra a Covid-19, em dezembro de 2020, a Rússia não conseguiu fazer com a população aderisse à campanha de imunização. Apenas 32% das pessoas foram vacinadas até essa quarta, segundo o levantamento do portal Our World in Data, da Universidade de Oxford. (Com informações da agência Reuters)

Saiba mais sobre as variantes do coronavírus:

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"
Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas
Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países
Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo
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Com o passar dos meses, o coronavírus sofreu mutações para continuar infectando as pessoas

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países

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Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos

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A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo

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A variante Gama é a brasileira, conhecida anteriormente como P.1

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Ela também é mais transmissível, mas não é responsável por quadros mais graves da infecção

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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As vacinas disponíveis até o momento funcionam contra a maioria das variantes, ainda que não tenham 100% de eficácia contra elas

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