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Rússia questiona neutralidade da União Europeia ao analisar Sputnik V

Criadores da vacina pediram que representante da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) peça desculpas por levantar dúvidas sobre o produto

atualizado

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Sputnik V/Divulgação
Sputnik V
1 de 1 Sputnik V - Foto: Sputnik V/Divulgação

A Rússia reagiu, nessa terça-feira (9/3), ao posicionamento da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) de pedir que os países membros da União Europeia não aprovem o uso da vacina Sputnik V por conta própria, até que a agência finalize a análise dos dados do imunizante desenvolvido pelo Instituto Gamaleya contra a Covid-19.

Pelo Twitter, os desenvolvedores da vacina e o Fundo Soberano Russo (RDIF) questionaram a neutralidade da agência no processo de avaliação e exigiram que Christa Wirthumer-Hoche, chefe do conselho administrativo da EMA, peça desculpas pelos comentários que fez no domingo (7/3), durante participação em um programa da emissora austríaca ORF.

Na entrevista, Christa afirmou que a agência aguarda o envio de mais documentos sobre a Sputnik V, incluindo informações sobre as pessoas vacinadas, e completou: “É por isso que eu desaconselharia urgentemente de dar uma autorização nacional de emergência”.

“Exigimos um pedido público de desculpas de Christa Wirthumer-Hoche da EMA por seus comentários negativos sobre os estados da UE que aprovam diretamente a Sputnik V. Seus comentários levantam sérias questões sobre a possível interferência política na revisão em andamento da EMA”, escreveram os representantes russos.

O Instituto Gamaleya destacou que a agência europeia “não permitiu tais declarações sobre qualquer outra vacina” e adiou por meses a análise do imunizante desenvolvido na Rússia.

“Esses comentários são inadequados e prejudicam a credibilidade da EMA e de seu processo de revisão. Depois de adiar a revisão do Sputnik V por meses, a EMA não tem o direito de minar a credibilidade de 46 outros reguladores que revisaram todos os dados necessários”, concluiu.

O uso da Sputnik V foi aprovado por 46 países, incluindo Sérvia, Argentina e Venezuela. Na Hungria, Eslováquia e República Tcheca, membros da União Europeia, ela foi aprovada ou é avaliada para aprovação no momento.

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