O que se sabe sobre as candidatas à vacina contra Covid-19 da Rússia
País surpreendeu o mundo ao anunciar que começaria a produzir método de imunização ainda em setembro
atualizado
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A Rússia surpreendeu o mundo neste mês ao anunciar que pretende começar a produzir as primeiras doses de um método de imunização contra o coronavírus ainda em setembro. Centros de pesquisa do país não vinham sendo citados como os mais avançados na corrida das vacinas até porque ainda não foram publicados estudos científicos sobre as candidatas de lá.
O país está desenvolvendo duas vacinas. A mais avançada está sendo criada por uma parceria do Instituto Gamelya com o Ministério da Defesa russo. Atualmente esta vacina está na fase 2 e a expectativa dos criadores é iniciar a última etapa do estudo ainda em agosto, com 1,6 mil voluntários. De acordo com os prazos anunciados pelo governo, a aprovação das agências regulamentadoras seria feita até o dia 10 do mês e a produção começaria ainda em setembro.
Uma fonte informou à agência Reuters que os resultados dos testes preliminares em voluntários humanos foram concluídos no início de julho, com resultados “altamente positivos até agora”. O método de imunização do órgão estatal de pesquisa, com sede em Moscou, é baseado em adenovírus.
Outra vacina
A outra candidata está sendo desenvolvida pelo Centro Estatal Russo de Pesquisa em Virologia e Biotecnologia (Vector), localizado na Sibéria. Na última segunda-feira (27/7), os pesquisadores iniciaram a fase 1 de testes clínicos. A primeira etapa conta com cinco voluntários. Caso obtenham resultados positivos, outras 100 pessoas, com idades entre 18 e 60 anos, serão incluídas na fase 2.