Estudo sugere que bactérias estão relacionadas ao surgimento de rugas

Forçar expressões ou se expor demais aos raios ultravioleta sem o uso de filtro solar são fatores que contribuem para a aparição e desenvolvimento das rugas. No entanto, pesquisadores americanos e franceses observaram que quanto maior a diversidade de bactérias na pele, mais evidentes são os famosos pés de galinha.

Os pesquisadores revisaram vários estudos que envolveram, no total, 650 mulheres entre 18 e 70 anos. Foram analisados e identificados os micróbios presentes na pele com base no material genético das participantes, e se elas tinham rugas por causa do tempo ou pela quantidade de bactérias. A análise foi publicada nessa quarta-feira (10/1) na revista científica Frontiers in Aging.

As pesquisas coletaram amostras de vários tipos de bactérias no rosto dos participantes, e cada estudo se concentrou em uma área específica de interesse, como pés de galinha, rugas ou perda de umidade.

Além de identificar o efeito das espécies bacterianas na pele, os pesquisadores observaram que um microbioma mais diversificado impedia a perda de água sob a pele, o que proporciona firmeza e impede a flacidez.

“Esta pesquisa é inovadora na identificação de novos biomarcadores microbianos ligados a sinais visíveis de envelhecimento, como rugas e pés de galinha. Isso marca um passo significativo no desenvolvimento de tecnologias para uma pele mais saudável e jovem”, afirma a chefe da pesquisa Qian Zheng em comunicado à imprensa.

“Estamos ansiosos para compartilhar novos resultados assim que estiverem disponíveis, aumentando a compreensão da comunidade científica e contribuindo para o avanço de novas soluções de cuidados com a pele”, acrescenta a pesquisadora.

Seis hábitos que podem fazer rugas aparecerem mais cedo:

1. Privação de sono;
2. Estresse;
3. Exposição ao sol;
4. Alimentação inadequada;
5. Tabagismo;
6. Ingestão de bebidas alcoólicas.

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