1 de 1 mulher de blusa branca com mão no peito - Metrópoles
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As mulheres correm quase três vezes mais risco de morte após sofrerem um infarto em comparação com os homens, segundo mostra um estudo feito por pesquisadores do Hospital Garcia de Orta, em Portugal.
Os médicos portugueses analisaram informações de 884 pacientes – incluindo mulheres e homens – internados na instituição entre 2010 e 2015. Esses pacientes tinham sofrido um infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST), que é considerado como um dos tipos mais graves de ataque cardíaco. Em situações assim, a artéria coronária fica completamente bloqueada, impedindo a circulação de sangue no coração por um longo período.
Todos os pacientes do grupo analisado foram submetidos a uma angioplastia, procedimento minimamente invasivo que visa aumentar o fluxo de sangue para o coração com a implantação de um stent.
Após a análise dos dados, os pesquisadores descobriram que as mulheres apresentaram 2,6 vezes mais risco de morrer nos 30 dias seguintes ao infarto. Neste intervalo intervalo, 11,8% das pacientes mulheres morreram e, entre os homens, a taxa de mortalidade foi de 4,6%. Nos cinco anos seguintes, 34% das pacientes morreram, tiveram outro ataque cardíaco, um derrame ou foram hospitalizadas com insuficiência cardíaca.
Hipóteses
Os médicos acreditam que elas podem estar em maior risco porque tendem a sofrer infarto em idade mais avançada do que os homens – elas eram, em média, sete anos mais velhas do que eles – e, nesta fase da vida, costumam ter outros problemas de saúde que complicam o quadro e dificultam a recuperação. As participantes do estudo tinham taxas mais altas de pressão alta, diabetes e histórico de derrame.
“As mulheres de todas as idades que sofrem um infarto do miocárdio correm um risco particularmente elevado de um mau prognóstico. Elas precisam de acompanhamento regular após o evento cardíaco, com controle rigoroso da pressão arterial, níveis de colesterol e diabetes, e encaminhamento para reabilitação cardíaca”, afirma a médica Mariana Martinho, principal autora do estudo.
A pesquisa também descobriu que as mulheres com menos de 55 anos esperavam por mais tempo pelo tratamento nos hospitais do que os homens. Os resultados do estudo foram apresentados do congresso no Heart Failure 2023, da Sociedade Europeia de Cardiologia.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas
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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles
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Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros
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Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito
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A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga
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O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.
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Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc.
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A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo
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Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada
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Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas
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Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração
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Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente
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Infarto
O infarto do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre quando as células de uma região do músculo do coração morrem devido à formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.
O infarto agudo do miocárdio é a principal causa de mortes no Brasil. Estima-se que ocorram entre 300 mil a 400 mil casos todos os anos. Tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso são os principais fatores de risco.
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