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Covid: risco de internação é 50 vezes menor para idosos vacinados

Relatório do CDC, agência de saúde dos EUA, analisou hospitalizações por Covid-19 de acordo com adesão aos imunizantes

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Rodrigo Estrela/Ascom Aparecida de Goiânia
Aparecida de Goiânia inicia vacinação de dose de reforço em idosos
1 de 1 Aparecida de Goiânia inicia vacinação de dose de reforço em idosos - Foto: Rodrigo Estrela/Ascom Aparecida de Goiânia

Idosos com mais de 65 anos não vacinados possuem 50 vezes mais chances de serem hospitalizados por conta da Covid-19 quando comparados com o mesmo grupo etário que possui esquema vacinal completo acrescido de dose de reforço. A informação foi divulgada pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.

Em comunicado, na última quinta-feira (3/2), o órgão emitiu informações sobre os números da pandemia de Covid-19 até dezembro do ano passado no país. Segundo o levantamento da agência de saúde dos EUA, o número de hospitalizações associado ao coronavírus para adultos não vacinados, com idades entre 50 e 64 anos, foi 45 vezes maior que o registrados entre os completamente imunizados.

Durante a semana de 25 de dezembro, os dados apontaram a taxa de 245,6 pessoas não-vacinadas hospitalizadas a cada 100 mil habitantes. A taxa era de 4,9 para quem tomou a terceira dose e de 27,4 para imunizados que ainda não tinham tomado o reforço.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

As informações do CDC foram obtidas através do Covid-Net, sistema de vigilância que recolhe dados sobre hospitalizações associadas ao coronavírus confirmadas em laboratório. A rede conta com dados de 250 hospitais de cuidados intensivos de 14 estados americanos.

Queda nos casos de Covid-19 nos Estados Unidos

Segundo o CDC, os casos de Covid-19 e as hospitalizações estão diminuindo nos Estados Unidos. Em 2 de fevereiro de 2022, os casos caíram 53,1% em relação ao pico de 15 de janeiro. No entanto, o centro considera que a transmissão comunitária ainda é alta em todo o país, sendo que a circulação da variante Ômicron era superior a 99% até o fim de janeiro.

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