1 de 1 imagem colorida que mostra uma festa
- Foto: Matheus Veloso/Especial Metrópoles
Durante as festas de fim de ano, com as muitas confraternizações e encontros com amigos e familiares, o abuso de álcool é muito comum e, com ele, vem a ressaca. Porém, em tempos de pandemia e com a chegada da variante Ômicron no Brasil, é fácil confundir os sintomas da bebedeira com os da Covid-19.
Os sinais da ressaca são conhecidos: fraqueza, dor de cabeça, dor no corpo e na garganta são comuns em quem bebeu demais na noite anterior. As consequências da bebedeira são causadas basicamente pela desidratação por conta do álcool e a tentativa do organismo de se recuperar da toxicidade da bebida.
Apesar da queda de casos de Covid registrados no Brasil, ainda não é hora de abrir mão dos cuidados para conter a proliferação do vírus, principalmente com a nova variante Ômicron em circulação pelo país
Viktor Forgacs/ Unsplash
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) elaborou cartilha com recomendações para que as festividades possam ser celebradas em segurança
Marko Geber/ Metrópoles
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A principal orientação é estar com a vacinação completa para garantir a sua saúde e das pessoas que você ama. Caso ainda não tenha tomado alguma dose, basta ir ao posto de saúde para receber o imunizante o quanto antes
Gustavo Alcântara/Metrópoles
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A preferência por espaços ventilados também ajuda a conter a propagação do vírus, uma vez que o Sars-CoV-2, causador da Covid-19, permanece suspenso no ar em pequenas gotículas respiratórias
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Embora as festas de fim de ano sejam, normalmente, comemoradas com familiares, a utilização do álcool 70% também é indispensável. Por isso, ofereça o produto na entrada do evento e deixe recipientes com o item espalhados pelo ambiente
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É importante que toalhas descartáveis substituam toalhas de pano, pois, dessa forma, o contato de várias pessoas com um único objeto será evitado
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Segundo a Fiocruz, o uso correto da máscara também é importante. Portanto, ter máscaras extras e guardar a que está utilizando em saco plástico enquanto se alimenta é essencial
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Caso vá viajar, além de ter tomado todas as doses do imunizante e levar consigo o cartão de vacinação, a Fiocruz recomenda a realização de teste 2 ou 3 dias antes do passeio
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Para se proteger durante percurso em avião ou ônibus, mantenha as mãos higienizadas com água e sabão, quando possível, e utilize álcool em gel. Não esqueça da máscara com boa vedação. A PFF2 é uma das indicadas
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Caso apresente algum sintoma da Covid-19, tenha tido contato nos últimos 14 dias com alguém infectado ou em caso de diagnóstico positivo, não encontre outras pessoas. Essa atitude é importante para garantir a saúde de todos
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A permanência em casa para não vacinados também é recomendada
Reprodução/Instagram
O médico inglês Adam Caputa ensina que a principal diferença entre a ressaca e a Covid-19 é o tempo dos sintomas. As consequências do abuso de álcool costumam passar em 24h, e vão melhorando ao longo do dia. Já na infecção pelo coronavírus, a tendência é perceber um agravamento dos sinais da doença antes do alívio.
“Se o descanso e alimentação melhoram os sintomas, provavelmente não é Covid”, afirma o médico, em entrevista ao jornal The Sun. Ele aconselha o indivíduo em dúvida a prestar atenção no próprio corpo, e tentar comparar os sinais com ressacas do passado. Caso sejam diferentes, a recomendação é fazer um teste, principalmente se aparecerem sintomas como febre e tosse.
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