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Mulheres em reposição hormonal têm maior risco de demência, diz estudo

Pesquisa dinamarquesa mostra que mulheres que precisaram de reposição hormonal para menopausa, mas não confirma relação direta

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1 de 1 Imagem colorida: mulher segura cartela de hormônios - Metrópoles - Foto: Getty Images

De acordo com um estudo dinamarquês publicado nessa quarta (28/6), mulheres que fazem reposição hormonal para lidar com os sintomas da menopausa têm maior risco de desenvolver demência. A pesquisa foi publicada com destaque na revista científica BMJ, uma das mais importantes do mundo.

O levantamento analisou dados de mais de 60 mil mulheres entre 2000 e 2018. Entre as pacientes, 5,5 mil desenvolveram demência no período.

Segundo os cientistas do Hospital Universitário de Copenhagen, até mulheres que começaram a receber a reposição hormonal com menos de 55 anos tiveram maior risco de desenvolver demências.

As participantes que fizeram a reposição por mais de 12 anos tiveram 75% mais chance de ter a doença. Entre as que tomaram a medicação por um ano ou menos, o risco é de 21%.

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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Reposição hormonal ainda em dúvida

Porém, apesar da associação entre a reposição hormonal e o risco de desenvolver demências ser positivo, os pesquisadores não conseguiram comprovar que os remédios são diretamente responsáveis pela doença degenerativa ou que causam danos cerebrais. Não foram considerados outros fatores de risco, como isolamento social, tabagismo ou alcoolismo, por exemplo.

“Mais estudos são necessários para determinar se nossos achados representam um efeito direto da hormonioterapia para menopausa e o risco de demência, ou se refletem uma predisposição nas mulheres que precisam deste tipo de tratamento”, escrevem os pesquisadores no artigo publicado na BMJ.

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