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Remédio que reduz progresso do Alzheimer é aprovado nos EUA

O donanemabe já havia recebido parecer unânime pela aprovação. Remédio é capaz de retardar o declínio cognitivo

atualizado

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1 de 1 Alzheimer - Foto: Pexels

O donanemabe foi aprovado para o uso nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos com funções semelhantes às da Anvisa, nesta terça-feira (2/7). A medicação obteve “resultados altamente significativos” – segundo os especialistas norte-americanos – para reduzir o declínio cognitivo em pacientes com o estágio inicial da doença.

O medicamento desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly teve resultados positivos em cerca de 60% dos voluntários que participaram dos testes clínicos. A medicação reduziu o declínio cognitivo e funcional em até 35% comparado aos resultados do grupo placebo. O uso durante 18 meses evitou a progressão da doença em quase 40% dos participantes do estudo.

O donamenabe é a primeira medicação cujo objetivo consiste em reduzir as placas amiloides, aglomerados de proteínas que prejudicam o funcionamento do cérebro. A medicação é injetável, administrada uma vez por mês na cabeça de pessoas que têm o Alzheimer e age ajudando o corpo a remover as placas.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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Preço

Nos Estados Unidos, a dose do remédio será vendida por 695 dólares (correspondente a quase 4 mil reais). Após um ano, quando é capaz de reduzir em 80% os acúmulos de proteína amiloide no cérebro, o tratamento chegaria a custar quase 180 mil reais, segundo estimativas da CNN International.

Como o medicamento mostrou resultados apenas no estágio inicial, os representantes da farmacêutica destacaram que estão trabalhando para melhorar a detecção e o diagnóstico precoces.

“Sabemos que esses medicamentos têm o maior benefício clínico potencial quando as pessoas são tratadas mais precocemente e estamos trabalhando duro em parceria com importantes atores da sociedade para melhorar a detecção e o diagnóstico”, disse Anne White, vice-presidente executiva e presidente da Lilly Neuroscience.

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