metropoles.com

Como funciona medicação promissora para tratamento do Alzheimer

Donanemabe é fabricado pela farmacêutica Eli Lilly. Medicação retardou o avanço do Alzheimer em pacientes com declínio cognitivo leve

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
Mãos de um idoso juntas em consulta médica - Metrópoles
1 de 1 Mãos de um idoso juntas em consulta médica - Metrópoles - Foto: Getty Images

Um comitê de especialistas independentes convocados pela Food and Drug Administration (FDA), agência dos Estados Unidos equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), votou por unanimidade na segunda-feira (10/6) pela aprovação do donanemabe, medicação experimental contra o Alzheimer.

A doença de Alzheimer não tem cura e não há tratamento ou modificação no estilo de vida que possa restaurar a perda de memória ou reverter o declínio cognitivo. Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o donanemabe retardou modestamente o declínio cognitivo em pacientes nos estágios iniciais da doença.

Ainda que o medicamento tenha apresentou riscos de segurança significativos, incluindo inchaço e sangramento no cérebro, os consultores afirmaram que as consequências da doença de Alzheimer são tão terríveis que, mesmo benefícios modestos, justificam a utilização da medicação. O FDA, responsável pelo registro da medicação, geralmente segue os conselhos de seus comitês consultivos.

8 imagens
Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
1 de 8

Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

PM Images/ Getty Images
2 de 8

Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

Andrew Brookes/ Getty Images
3 de 8

Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

Westend61/ Getty Images
4 de 8

Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

urbazon/ Getty Images
5 de 8

Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

OsakaWayne Studios/ Getty Images
6 de 8

Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

Kobus Louw/ Getty Images
7 de 8

Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

Rossella De Berti/ Getty Images
8 de 8

O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images

O medicamento pretende retardar o início do Alzheimer atacando os aglomerados de proteína amilóide do cérebro. O ensaio clínico realizado pela farmacêutica incluiu 1.736 pacientes com Alzheimer leve, de 60 a 85 anos. A droga experimental retardou a progressão da doença em 60% deles.

Metade dos pacientes conseguiu interromper o tratamento após um ano, pois já tinham eliminado os depósitos da proteína no cérebro.

Um outro medicamentos foi aprovado recentemente para o Alzheimer: o Leqembi. Fabricado pela Eisai e pela Biogen, a medicação foi aprovada no ano passado, com riscos e benefícios considerados modestos, em um entendimento semelhante ao que agora foi seguido para o donanemabe.

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?