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Remédio para diabetes pode reduzir risco de Alzheimer, aponta estudo

Pacientes que tomaram comprimidos usados ​​para controlar níveis de açúcar no sangue diminuíram o risco de apresentar a doença

atualizado

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John M Lund Photography Inc
Adulto de quebra cabeça com pedaço da parte de cima da cabeça faltando peça
1 de 1 Adulto de quebra cabeça com pedaço da parte de cima da cabeça faltando peça - Foto: John M Lund Photography Inc

O medicamento pioglitazona, vendido com o nome de Actos, é indicado para pessoas diabéticas controlarem os níveis de açúcar do sangue. Porém, segundo um estudo publicado na revista Neurology, ele também pode ser capaz de retardar o declínio mental de pessoas com Alzheimer.

Durante a pesquisa, a saúde de 91.218 indivíduos foi acompanhada por uma década. Diversos indicadores de saúde de pessoas que tomavam o medicamento foram comparados com os de pessoas que não tomavam.

O principal autor do trabalho, Eosu Kim, da Universidade Yonsei (Coreia do Sul), destaca que a demência se desenvolve por anos antes de ser identificada. “A administração do remédio poderia ser uma oportunidade para intervirmos antes que a doença avance”, diz.

Menor risco

Os pesquisadores relatam que o risco de desenvolver Alzheimer caiu em 22% e 37% entre as pessoas que usaram a medicação por, respectivamente, dois e quatro anos. Vale lembrar que, atualmente, apenas pessoas com diabetes podem adquirir o remédio.

“Estudos anteriores de pessoas com demência ou em risco de desenvolvê-la, mas que não tinham diabetes, não obtiveram proteção e nem desaceleraram a demência. Portanto, é provável que um fator crítico que afeta a eficácia seja a presença de diabetes. Mais pesquisas são necessárias para confirmar essas descobertas”, reconhece Kim.

A pioglitazona possui efeitos colaterais como inchaço, perda óssea, ganho de peso e insuficiência cardíaca. A equipe de pesquisa ressalta a necessidade de novos estudos se concentrarem na segurança a longo prazo do medicamento, assim como na dose ideal dele.

Sinais e sintomas do Alzheimer

Idade, histórico de casos na família e pouco estímulo às atividades cerebrais estão entre os principais fatores de risco do Alzheimer. A doença pode dar sinais de alerta, como:

  1. Perda de memória recente;
  2. Dificuldade de realizar tarefas do cotidiano;
  3. Trocar objetos de lugar;
  4. Fazer a mesma pergunta várias vezes;
  5. Dificuldade para dirigir e encontrar caminhos conhecidos;
  6. Dificuldade para encontrar palavras que expressem ideias ou sentimentos;
  7. Irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade e passividade,
  8. Interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos,
  9. Tendência ao isolamento.

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