1 de 1 Imagem colorida: duas amigas se abraçam - Metrópoles
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Ter relacionamentos ruins, seja com um parceiro, amigos ou colegas de trabalho, é tão prejudicial à saúde quanto ter um estilo de vida não saudável, ser fumante ou obeso, segundo mostra um estudo publicado na edição de fevereiro da revista General Psychiatry.
Os pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, descobriram que as mulheres de meia-idade que não conseguem ter conexões sociais satisfatórias correm maior risco de desenvolver condições crônicas de saúde anos depois.
Para chegar à conclusão, os cientistas acompanharam ao longo de duas décadas a evolução da saúde de 7.694 mulheres australianas saudáveis, com idades entre 45 e 50 anos.
A cada três anos, as participantes deveriam responder quão satisfeitas estavam nos relacionamentos com seus parceiros amorosos, familiares, amigos e colegas de trabalho. Enquanto isso, os pesquisadores rastreavam o surgimento das doenças listadas.
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A ansiedade é uma espécie de condição psíquica caracterizada por preocupação constante e excessiva de que algo negativo possa acontecer. Segundo pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é, ainda, uma sensação difusa de desconforto carregado por sentimento frequente de apreensão que pode desencadear transtornos
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo, e registrou ainda mais casos da condição durante a pandemia da Covid-19. Além de adultos, a ansiedade também pode se manifestar em crianças por diversos motivos, como divórcio dos pais, provas ou problemas na escola, por exemplo
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Apesar de ser considerada relativamente comum, uma vez que pode atingir qualquer pessoa por qualquer motivo, a ansiedade se torna um verdadeiro problema quando tudo vira motivo de preocupação exagerada e o paciente passa a apresentar crises
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A crise de ansiedade é uma situação que causa grande sensação de angústia, nervosismo e insegurança, como se algo de muito mau, e que foge completamente do controle, fosse acontecer a qualquer momento
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A crise surge, normalmente, devido a situações estressantes específicas e que geram gatilho, como precisar fazer uma apresentação, ter prazo curto para entregar um trabalho, estar em algum lugar que não gostaria ou ter sofrido uma perda, por exemplo
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Entre os sintomas de uma crise de ansiedade estão: batimentos cardíacos acelerados, sensação de falta de ar, formigamento no corpo, sensação de leveza na cabeça, dor no peito, náuseas, transpiração excessiva, tremores, entre outros
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Estes sintomas ocorrem devido ao aumento do hormônio adrenalina na corrente sanguínea, algo normal quando a pessoa enfrenta um momento importante. Contudo, se os sintomas se tornarem constantes, podem sinalizar um transtorno de ansiedade generalizada
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O que se deve fazer durante uma crise de ansiedade depende da gravidade e da frequência dos sintomas e, por isso, o ideal é sempre receber aconselhamento especializado, de um psiquiatra ou psicóloga
Apesar disso, realizar exercícios de respiração, ingerir chá calmante, tentar conversar com alguém de confiança, descansar, desligar a mente, fazer atividades físicas que goste ou tentar manter o pensamento em algo que dê conforto são algumas dicas que podem ajudar a aliviar o problema
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Quando a crise de ansiedade acontece pela primeira vez, ou não se tem certeza do que está acontecendo, é importante procurar um hospital para garantir que não seja outro problema mais grave, como o infarto
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De qualquer forma, caso as crises sejam frequentes, um especialista deve ser procurado para identificar a causa e iniciar um tratamento
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A ansiedade pode desencadear problemas que, dependendo dos sintomas, podem ser classificados como Transtorno de ansiedade generalizada (TAG), fobia social, síndrome do pânico, entre outros. Esses problemas podem gerar impacto na vida pessoal e profissional do paciente, por isso o quanto antes for diagnosticado, menos problemas serão enfrentados
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Aproximadamente seis em cada dez mulheres (58%) desenvolveram mais de uma das condições. O risco de desenvolver múltiplas doenças foi duas vezes maior entre as que relataram menor nível de satisfação com as relações sociais em comparação às mais satisfeitas.
Fatores de risco bem estabelecidos, como posição socioeconômica, estilo de vida e menopausa, juntos, foram responsáveis por menos de um quinto das chances de desenvolver as condições de longo prazo, de acordo com os pesquisadores.
Os resultados mostraram que todos os tipos de relacionamento são igualmente importantes para a saúde na velhice e a qualidade deles deve ser tratada como um fator de risco.
Os cientistas da Universidade de Queensland acreditam que as descobertas têm implicações significativas para o gerenciamento e intervenção de doenças crônicas a nível individual, comunitário, nacional e global.
“Essas implicações podem ajudar a aconselhar as mulheres sobre os benefícios de iniciar ou manter relações sociais diversificadas e de alta qualidade durante a meia-idade e o início da velhice”, escreveram os autores do estudo em um comunicado.
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