O cálculo de IMC é realizado de maneira simples, dividindo o peso pela altura multiplicada por ela mesma (por exemplo, 80 kg / 1,70 m x 1,70 m). Pesquisadores, entretanto, têm sugerido um novo indicador para aferir o risco de doenças: o cálculo de relação cintura e quadril (RCQ).
Em um estudo recente, cientistas da University College Cork, na Irlanda, defenderam o método, como mais eficiente. Segundo eles, a relação cintura e quadril leva em consideração a distribuição de gordura e massa muscular, ao contrário do IMC.
“Observar a relação cintura-quadril ajuda (RCQ) as pessoas a identificar se estão com excesso de “pneuzinhos”, que é o acúmulo de gordura na região central do corpo. Diversos estudos já mostram que a presença deles é um fator de risco para diabetes tipo 2 e doença cardíaca”, apontou Ifran Khan, autor principal do trabalho, na divulgação do estudo.
A RCQ é aferida a partir da divisão da circunferência da cintura pela circunferência dos quadris. Em mulheres, o resultado a partir de 0,85 já indica risco de morrer precocemente; em homens, a medida de alerta é a partir de 0,9.
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Perder peso de forma saudável não é algo que acontece da noite para o dia. É necessário ter bons hábitos de vida, fazer exercícios, manter dieta e ter persistência
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No entanto, quando combinados com boas práticas, certos alimentos podem auxiliar na perda de peso graças ao alto teor de fibras e/ou poder termogênico e anti-inflamatório
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Esses alimentos são aqueles capazes de combater a retenção de líquidos, melhorar o trânsito intestinal, acelerar o metabolismo ou queimar calorias
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O abacate, apesar de calórico, é rico em gorduras boas, possui propriedades anti-inflamatórias e é um alimento que incentiva digestão mais lenta. Logo, é uma fruta que ajuda a prolongar a saciedade do corpo
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A pimenta é outro alimento que auxilia na perda de peso. Por elevar a temperatura corporal e ser capaz de aumentar a frequência cardíaca, as pimentas fazem com que queimemos mais calorias
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O salmão é um dos alimentos que prolongam a sensação de saciedade. Além de ser uma ótima fonte de proteína, também contém ácidos graxos anti-inflamatórios
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A maçã verde é uma das frutas mais indicadas para quem procura por alimentos que auxiliem na perda de peso. Além de conter pouco açúcar, se comparada a outros tipos de maçãs, ela também é rica em pectina, que auxilia na redução do colesterol e no bom funcionamento digestivo
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Além de possuírem efeito termogênico, os ovos têm 6 gramas de proteína por porção. Quando consumidos pela manhã, promovem saciedade por várias horas no dia
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Apesar de ser calórico, o coco traz sensação de saciedade, é rico em gorduras boas e disponibiliza energia para o organismo de forma mais rápida que outros tipos de gordura
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Brócolis, couve, couve-flor, couve de Bruxelas, repolho e rúcula, os vegetais crucíferos, possuem baixa caloria e são poderosas fontes de fibras
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Peito de frango é uma excelente fonte de proteína e possui baixo teor de gordura e calorias
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Segundo especialistas, o vinagre de maçã prolonga a sensação de saciedade e ajuda a controlar os níveis de insulina no corpo. Há duas maneiras de consumir esse alimento: colocando na salada ou diluindo em água e tomando antes das refeições
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Frutas vermelhas são outro grande trunfo. Elas possuem propriedades rejuvenescedoras, atuam na redução dos níveis de inflamação e pressão arterial, são ricas em antioxidantes e deliciosas. Morango, cereja, groselhas vermelhas e mirtilos são exemplos
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Outro estudo, apresentado pela Associação Europeia para o Estudo da Diabetes, fez o apelo para que o IMC seja substituído pela medida cintura-quadril. O trabalho envolveu pesquisadores canadenses e analisou os registros de saúde de mais de 50 mil adultos que haviam falecido de alguma doença relacionada à obesidade.
O grupo de cientistas calculou a probabilidade de uma pessoa morrer precocemente considerando tanto o IMC quanto a cintura-quadril e o Índice de Adiposidade Corporal (IAC). A medição cintura-quadril foi mais precisa do que as outras duas. Os autores afirmam que quanto maior a RCQ, maior a chance de mortalidade prematura em consequência da obesidade, diabetes tipo 2, doença cardíaca e outros problemas relacionados.
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