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Reforço mais eficaz após Coronavac é da Pfizer, diz estudo brasileiro

Pesquisa avaliou a terceira dose com as fórmulas da Coronavac, AstraZeneca, Janssen e Pfizer, e encontrou maior eficácia na vacina de RNA

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1 de 1 Vacina - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

De acordo com um estudo que deve ser publicado na seção de pré-prints da revista científica The Lancet nos próximos dias, pacientes que receberam duas doses da vacina Coronavac contra a Covid-19 têm maior aumento de anticorpos quando a vacina da Pfizer é aplicada como reforço.

A pesquisa, feita por um conjunto de instituições brasileiras, incluindo a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, a Universidade de Siena, na Itália, e o Instituto Internacional de Vacinas, na Coreia do Sul, ainda deve ser revisado pela comunidade científica.

Os 1.240 pacientes que participaram do estudo receberam as duas doses da Coronavac e, seis meses depois, compareceram para receber o reforço. Eles foram divididos em quatro grupos, e cada um recebeu uma fórmula diferente como terceira dose. Foram testados os imunizantes da Pfizer, AstraZeneca, Janssen e Coronavac.

Todos os grupos tiveram aumento nos anticorpos, mas as vacinas diferentes apresentaram alta mais expressiva do que continuar com a Coronavac para o reforço. Entre elas, o melhor resultado foi com a fórmula da Pfizer, que apresentou aumento de 152 vezes nos anticorpos neutralizantes, seguida da AstraZeneca (90 vezes), Janssen (77 vezes) e Coronavac (12 vezes).

Esse estudo deve desestimular o governo a usar a Coronavac como dose de reforço, deixando o imunizante como última alternativa, apenas quando não houver outra fórmula e em esquema primário de vacinação.

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

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“Todos os regimes heterólogos de reforço induziram altos níveis de anticorpos neutralizantes com 100% de soro positividade em todos os grupos, menos em idosos que receberam booster homólogo. Este grupo teve 66,7% de soro positividade”, escrevem os pesquisadores. A soro positividade avalia a eficácia da fórmula frente ao coronavírus.

Os efeitos adversos mais comuns são dor no local (76% para Pfizer, 63% para AstraZeneca, 60% para Janssen e 39% para Coronavac) e dor de cabeça (30%, 49%, 46% e 20%, respectivamente). Foram registrados cinco casos de efeitos colaterais graves, que podem estar relacionados à vacina, mas não há confirmação de causa e efeito.

Os pesquisadores confirmam que todas as vacinas usadas são seguras e induzem aumento nos anticorpos, mas a fórmula de RNA da Pfizer foi a que apresentou melhor resultado.

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