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Reforço com vacina Pfizer aumenta em 20 vezes anticorpos da Coronavac

Estudo preliminar feito no Uruguai mostra que terceira dose é capaz de reativar proteção. País já administrou reforço em 24% da população

atualizado

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Hugo Barreto / Metrópoles
Falta Pfizer em São Paulo para segunda dose
1 de 1 Falta Pfizer em São Paulo para segunda dose - Foto: Hugo Barreto / Metrópoles

O reforço com a vacina da Pfizer contra a Covid-19 para voluntários que haviam tomado o esquema completo da Coronavac aumentou em até 20 vezes o nível de anticorpos dos imunizados, segundo resultados preliminares de um estudo feito no Uruguai. No país, 24% da população já recebeu três doses de vacinas contra a Covid-19.

A pesquisa completa envolve cerca de 200 voluntários e irá durar dois anos, com coletas de sangue periódicas dos participantes.

O recorte que sustenta a informação foi feito a partir dos dados de 57 pessoas que tiveram o sangue colhido em quatro ocasiões: antes de serem vacinadas, 18 dias depois da vacinação, 80 dias em média após a vacinação, e 18 dias em média após o reforço com o imunizante Pfizer.

Na primeira amostragem, ainda antes da imunização, nenhum dos participantes apresentou anticorpos específicos contra o coronavírus, o que era de esperar, pois nenhum deles havia contraído o vírus. Na segunda, 18 dias após a vacinação, 100% apresentaram anticorpos antivirais específicos, em níveis variados.

Após a terceira coleta, 80 dias após o esquema completo, uma diminuição geral de anticorpos foi observada em relação aos níveis detectados na segunda amostragem. Por fim, após receberem uma dose do imunizante Pfizer, verificou-se que todos tiveram um aumento no nível de anticorpos de, em média 20 vezes, daquele observado na segunda coleta.

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

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