Reforço com Pfizer garante proteção de 92% contra Covid grave
Estudo publicado na revista The Lancet mostrou que a terceira dose aumenta a proteção das pessoas que receberam o esquema completo da vacina
atualizado
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Aplicar uma dose de reforço da vacina da Pfizer contra a Covid-19 cinco meses após a segunda injeção reduz significativamente o risco de hospitalizações e morte pela doença, segundo mostrou uma pesquisa realizado em Israel. Os resultados foram publicados na revista The Lancet em outubro.
A pesquisa foi feita a partir da observação de dados de 1.456.642 pessoas com idade média de 52 anos, que estavam cadastradas na Clalit Health Services, organização de serviços de saúde de Israel.
Os participantes foram divididos em dois grupos: o primeiro era composto por vacinados com as duas doses do imunizante da Pfizer e o segundo, com as três doses.
O governo de Israel optou por imunizar sua população apenas com as vacinas da farmacêutica norte-americana, o que significa que não houve vacinação cruzada, quando uma pessoa recebe doses de diferentes fabricantes de vacinas.
No intervalo de sete dias após a aplicação da terceira dose:
- a eficácia foi de 93% para evitar hospitalizações – com 231 casos de admissão no hospital entre os que tomaram duas doses e 29 para os que foram imunizados com as três doses;
- de 92% para a prevenção da forma grave da doença – com 157 eventos contra 17 –;
- e de 81% para mortes relacionadas à doença – com 44 óbitos entre os duplamente vacinados e sete entre os com reforço.
Vacinação no Brasil
Nesta quarta-feira (17/11), o Ministério da Saúde anunciou a vacinação de reforço para toda a população adulta desde que se tenham passado cinco meses da aplicação do esquema completo de vacinas.
Na atualização, a pasta definiu que pessoas vacinadas com Pfizer poderão receber a terceira dose do mesmo fabricante.
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