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Reforço com marca diferente é mais eficaz para quem tomou Coronavac

Estudo mostra que o desempenho da Coronavac é significativamente melhor quando combinada com reforço de imunizantes diferentes

atualizado

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Divulgação/Instituto Butantan
Coronavac
1 de 1 Coronavac - Foto: Divulgação/Instituto Butantan

Uma dose de reforço das vacinas fabricadas pelas farmacêuticas Astrazeneca, Pfizer-BioNTech ou Johnson & Johnson, aumenta significativamente os níveis de anticorpos naqueles que receberam anteriormente duas doses da vacina Coronavac, segundo pesquisadores do Brasil e da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

O estudo descobriu que a Coronavac recebe um impulso mais forte contra as variantes Delta e Ômicron quando é combinada com o reforço desses outros imunizantes. A vacina da fabricante Sinovac utiliza uma versão inativada do vírus e, atualmente, está aprovada em mais de 50 países, incluindo Brasil, China, Argentina e África do Sul.

“Este estudo oferece opções importantes para as autoridades de políticas públicas que atuam na linha de frente da pandemia dos países que utilizam vacinas inativadas”, afirma Andrew Pollard, diretor do grupo de vacina da Oxford e líder do estudo.

Segundo os pesquisadores, adultos entre 18 e 60 anos apresentaram baixos níveis de anticorpos antes das doses de reforço, com apenas 20,4% de proteção e 8,9% em adultos com mais de 60 anos. Estes aumentaram significativamente sua proteção após reforço de imunizantes diferentes.

Em contrapartida, em dezembro de 2021, pesquisadores da Universidade de Yale concluíram que a injeção de duas doses de Coronavac, seguida por uma dose de reforço da vacina da Pfizer-BioNTech, apresenta uma resposta imune menor contra a variante Ômicron em comparação com outras cepas. Cientistas ainda buscam entender a eficácia dessa combinação específica.

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

Aline Massuca/ Metropoles
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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

Gustavo Alcantara / Metropoles
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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

Igo Estrela/Metrópoles
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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Tecnologia das vacinas

Vacinas de vetores virais não replicante (vacina russa, de Oxford/Astrazeneca e Janssen) usam uma versão enfraquecida de outro vírus para produzir proteínas contra o SARS-CoV-2. Já os produtos da Pfizer/BioNTech e Moderna (Coronavac e Pfizer), utilizam o RNA mensageiro que fornece uma transcrição genética com instruções para a produção de proteínas virais para ensinar o corpo a se defender contra infecções.

Uma terceira dose de Coronavac também aumentou os anticorpos, mas os resultados foram melhores quando uma vacina diferente foi usada, de acordo com o estudo de Oxford, publicado na revista médica Lancet, que incluiu 1.240 voluntários das cidades brasileiras de São Paulo e Salvador.

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