Quer viver mais? Harvard sugere incorporar nozes à dieta
Levantamento mostra que comer nozes com regularidade pode diminuir o risco de morte por doenças cardiovasculares e prolongar a vida
atualizado
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Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostra que consumir nozes de maneira regular pode aumentar a longevidade humana e diminuir o risco de morte por doenças cardiovasculares.
“Descobrimos que um punhado de nozes por semana pode ajudar a promover a longevidade, especialmente entre pessoas que não têm uma dieta de qualidade. É uma dica prática que pode ser seguida por muitas pessoas que estão tentando melhorar a própria saúde”, explica Yanping Li, principal pesquisador do estudo.
O levantamento foi publicado na revista científica Nutrients, e é patrocinado pela Comissão de Nozes da Califórnia. Segundo os cientistas, cinco ou mais porções de 28 gramas de nozes por semana são suficientes para diminuir em 14% o risco de morte por qualquer motivo de saúde, 25% de morte por doenças cardiovasculares e garantir um ganho de até 1,3 anos de vida, quando se compara os adeptos do hábito a pessoas que não consomem nozes.
Entre os participantes que não seguem uma dieta saudável, meia porção por dia já foi associado a uma queda de 12% no risco de morte e 26% em óbitos relacionados a doenças cardiovasculares. Participaram da pesquisa 67 mil mulheres e 26 mil homens acompanhados por 20 anos, de 1998 a 2018.
Os pesquisadores lembram que as nozes são ricas em proteínas, fibras, magnésio e ômega 3. O estudo é observacional, ou seja, não é possível comprovar que o consumo de nozes está diretamente ligado à longevidade — pessoas que comem mais nozes tendem a ser fisicamente mais ativas, o que também impacta na expectativa de vida, por exemplo.