Quer iniciar 2022 com mais saúde? Veja como escolher a dieta ideal
Escolha da dieta deve ser feita com orientação profissional de nutricionista qualificado e levando em consideração os resultados dos exames
atualizado
Compartilhar notícia
No início de um novo ano, é comum tentar fazer mudanças na rotina para alcançar uma vida mais saudável. Uma das principais alterações pode acontecer no prato, e a escolha da dieta pode ajudar a organizar as refeições. Porém, é preciso acompanhamento qualificado: a decisão por um regime deve ser tomada a partir de uma visão profissional, baseada no entendimento do nutricionista qualificado e nos resultados de exames. O processo deve levar em consideração aspectos como gasto energético diário, práticas de atividades físicas, objetivos, tempo disponível e a condição de saúde do paciente.
A nutricionista Laura de Souza Silva comenta que cada objetivo exige uma dieta diferente ou, pelo menos, uma postura alimentar diferente. Basicamente, um cardápio de emagrecimento baseia-se no déficit calórico, gastando mais calorias do que se consome.
Por outro lado, uma alimentação que visa o ganho de massa muscular está vinculada ao superávit calórico, quando se come mais do que se gasta. Laura afirma que ambas dietas “podem incluir os mesmos alimentos, a diferença vai estar na quantidade de cada um e horários melhores para serem incluídos”.
Atividades físicas
A nutricionista observa que a prática de atividades físicas é excelente em qualquer momento e faixa etária da vida, e serve como auxílio para todos os objetivos, além de ajudar na prevenção de diversas doenças, garantindo um envelhecimento saudável. Sem contar o bem estar que proporciona.
Os exercícios complementam as dietas e garantem que as metas sejam cumpridas mais rapidamente e de forma mais saudável. Isabela Zago, nutricionista esportiva e proprietária da clínica GoNutri, revela que em uma dieta de hipertrofia, voltada para o ganho de massa muscular, é importante fazer um balanço energético ideal que contemple vários nutrientes diferentes e entenda a rotina de atividades do paciente.
“Precisamos controlar o índice glicêmico e a ingestão proteica dessa dieta. É importante também fracionar bem os alimentos para que não gerem algum desconforto durante a metabolização, já que é uma dieta mais rica em alimento, mais volumosa e mais proteica. Por isso, também temos que fazer uma análise da saúde intestinal desse paciente”, afirma Zago.
Tempo como aliado
Isabela revela que o tempo é um importante aliado. Com ele, existe uma evolução na “consciência nutricional”, porque vamos conhecendo novos alimentos, novas estratégias, as próprias preferências. Segundo ela, tentar trazer os alimentos na suas formas mais simples é interessante para tornar o processo mais prático.
“Lembrando que encurtar o caminho nem sempre é a escolha mais inteligente. Muitas vezes o processo é importante justamente para a gente se reeducar em relação à alimentação, conhecer o nosso metabolismo e entender as nossas preferências”, comenta.
Veja algumas dietas indicadas para a perda de peso:
A nutricionista ressalta que o mais importante é achar uma forma de garantir que o paciente tenha uma adesão maior ao que foi planejado. “Por isso, é feito sempre uma análise da rotina, do ambiente, das preferências e das dificuldades”, diz Zago.
Dietas milagrosas
Diante disso, evitar as dietas milagrosas é fundamental. São procedimentos que não levam em consideração nenhuma característica pessoal e podem ser perigosos, levando à deficiência de vitaminas e mineiras, falta de energia e força durante os treinos e podem até favorecer lesões, gerando o efeito contrário de uma dieta saudável.
Zago compara essas dietas milagrosas a intervenções irresponsáveis e que a curto prazo podem ter um resultado, mas que a longo prazo têm potencial de trazer alterações seríssimas, como problemas intestinais graves. “Com a restrição e o pós-processo de privação, podemos gerar aspectos impossíveis e descontrolados em relação a comportamentos alimentares”, diz Zago.