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Quer diminuir o nível de açúcar no sangue? Nutricionista dá 5 dicas

Especialista afirma que glicose no sangue pode ser reduzida com hábitos alimentares. Fazer boas escolhas pode ajudar a controlar o açúcar

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Frutas do verão
1 de 1 Frutas do verão - Foto: Getty Images

A glicose é um dos tipos de carboidratos mais importantes na biologia, sendo usado pelas células para produzir energia no organismo e manter a saúde do organismo. Ela é responsável pelo desempenho das diversas funções que o corpo realiza ao longo do dia, como pensar e se movimentar. Mas quando o nível de glicose no sangue é excessivo, podem acontecer uma série de disfunções metabólicas e complicações como diabetes, problemas renais e doenças cardíacas.

A hiperglicemia, ou glicose alta, ocorre quando há muita presença de açúcar no sangue e leva à insuficiência de insulina, o hormônio responsável por transportar a glicose pelo corpo. Tal desequilíbrio acontece, muitas vezes, por causa da alimentação indevida, podendo ser tratado com mudanças na dieta e no estilo de vida.

A nutricionista Inarí Ciccone dá cinco dicas para reduzir a taxa de glicose no sangue. Veja quais são:

 1. Alimentos fontes de fibras solúveis

A especialista explica que incluir fibras solúveis nas refeições, como chia e linhaça, é uma ótima forma de reduzir a quantidade de açúcar no sangue. “Essas fibras possuem o benefício de englobar o bolo alimentar, retardando a absorção da glicose e evitando o pico de liberação de insulina. O cenário evita o desgaste do pâncreas, órgão que é sobrecarregado quando há acúmulo de insulina e acaba desencadeando a diabetes tipo 2”, ensina.

2: Frutas não são as vilãs

Inarí ressalta que a maioria das frutas são aliadas na regulação da glicemia, ao contrário do que muitas pessoas pensam. O abacate, por exemplo, é fonte de gorduras boas, importantes para a formação de hormônios e do colesterol bom no sangue. A fruta tem apenas 6g de carboidrato a cada 100g, além de ser rica em fibras, que promovem a saciedade por mais tempo.

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

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3. Vegetais e legumes coloridos

Os alimentos de origem vegetal, assim como as frutas, possuem fibras que promovem saciedade, vitaminas, minerais e menos carboidratos em geral. A nutricionista cita algumas opções para adicionar ao prato nas refeições: “A abobrinha e o alho poró fornecem apenas 6g de glicose em 100g do alimento, o que é uma boa quantidade. Alface, rúcula e agrião também possuem muito pouco açúcar, e devem estar presentes na alimentação de quem quer controlar a glicose”, informa.

4. Alimentos doces para adoçar as preparações

O preparo de alimentos com frutas que são naturalmente bem doces, como maçã, banana, damasco e tâmara, é uma opção para quem deseja controlar a glicemia. Inarí afirma que mesmo se as frutas aparentarem ter muito açúcar, a composição nutricional delas é muito melhor do que a do açúcar ou um adoçante químico.

5. Evite os sucos e bebidas industrializadas

Bebidas industrializadas devem ser evitadas em todos os casos, mesmo sendo zero açúcar. “Além da sacarose, o açúcar de adição, existem vários outros tipos de açúcares utilizados nesses alimentos que pioram o metabolismo da glicose”, diz a especialista.

A nutricionista sugere usar frutas para fazer suco e balanceá-las com alimentos hidratantes, como água de coco, ou outros sucos com baixo índice glicêmico, como de limão, melão ou abacaxi. Uma boa mistura é laranja com abacaxi ou morango, que equilibra a quantidade de açúcar da bebida.

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