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Vacina contra HPV: quem pode tomar o imunizante no SUS?

Mudança para vacinação em dose única amplia grupos que poderão se vacinar contra o HPV no Sistema Único de Saúde (SUS)

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Joe Raedle/Getty Images
Aplicação da vacina contra HPV na Universidade de Miami
1 de 1 Aplicação da vacina contra HPV na Universidade de Miami - Foto: Joe Raedle/Getty Images

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou na noite dessa segunda-feira (1º/4) que a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) será aplicada em dose única no Sistema Único de Saúde (SUS).

Com a mudança, além das meninas e meninos com idades entre 9 e 14 anos que já têm direito ao imunizante na rede pública, a população até 19 anos será incluída como parte do público alvo da vacinação.

Proteção contra o HPV

O papilomavírus humano (HPV) é transmitido pela via sexual, o que inclui os contatos oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital – ou seja, a penetração não é necessária para que o vírus passe de uma pessoa a outra.

Para prevenir a infecção pelo HPV, a recomendação internacional é vacinar crianças e adolescentes antes do início da vida sexual, quando eles ainda não foram expostos ao vírus. No entanto, o imunizante também pode trazer vantagens para pessoas que já tenham iniciado a vida sexual.

As vacinas incluem as cepas mais comuns e graves do HPV — mesmo que uma pessoa já tenha sido infectada, ela dificilmente desenvolveu proteção contra todas as variantes agressivas do vírus e, por isso, a imunização é recomendada.

Na rede pública, a vacina aplicada é a quadrivalente, produzida pelo Instituto Butantan. Ela oferece proteção contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus.

Imunização na rede privada

As pessoas que não estão no público alvo do Ministério da Saúde podem recorrer às clínicas privadas para obter a imunização.

Na rede privada, a vacina disponível é a nonavalente HPV9, da MSD, que custa cerca de R$ 2,7 mil. Além das quatro cepas da vacina da rede pública, o imunizante das clínicas privadas inclui os tipos 31, 33, 45, 52 e 58.

HPV e câncer

A infecção pelo HPV é muito frequente, mas transitória, regredindo espontaneamente na maioria das vezes. Nos casos em que a infecção costuma persistir, ela é causada por um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer) e desenvolve lesões precursoras de tumores.

Caso as lesões provocadas pelo HPV não sejam identificadas e tratadas, elas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.

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