Saiba quem não pode tomar chá de alecrim e quais as contraindicações
O chá de alecrim melhora o funcionamento do sistema nervoso, protege o fígado e ajuda na digestão. Mas, algumas pessoas não devem consumi-lo
atualizado
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O chá de alecrim (rosmarinus officinalis) é uma bebida que traz vários benefícios à saúde. Incluído na categoria “remédio de vó” – cuja experiência acumulada comprova as vantagens do uso, o chá de alecrim contribui para o funcionamento do sistema nervoso, protege o fígado, melhora a circulação sanguínea e facilita a digestão.
Estudos recentes têm constatado poderosas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas da planta.
Como consumir o chá de alecrim
No entanto, alguns cuidados devem ser seguidos para o consumo da infusão. “O chá pode ser consumido diariamente, mas de forma moderada. O consumo diário de 1 a 2 xícaras é considerado ideal para aproveitar os benefícios. No entanto, não é recomendado ultrapassar essa quantidade”, afirma a médica nutróloga Isolda Prado, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Melhor horário para consumir chá de alecrim
A nutricionista Jhenevieve Cruvinel, que atende em São Paulo, sugere que o consumo seja feito entre as refeições principais, conforme indica o Formulário de Fitoterápicos Brasileiro. “O ideal é consumir entre o café da manhã e o almoço, ou no lanche da tarde ou na ceia à noite” comenta Jhenevieve.
Contraindicações do chá de alecrim
Embora o chá de alecrim seja seguro para a maioria das pessoas, há algumas contraindicações importantes a serem consideradas. “O chá não deve ser ingerido por mulheres grávidas, pois pode estimular contrações uterinas”, explica a médica nutróloga Isolda Prado, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
A médica acrescenta que o chá de alecrim pode interagir com medicamentos anticoagulantes, diuréticos e para controle de pressão arterial, atrapalhando os efeitos esperados das medicações.
“Quem toma esses medicamentos deve consultar um médico antes de ingerir o chá de alecrim regularmente”, afirma Isolda. Ela também alerta que pacientes com doença renal crônica também devem evitar o chá devido à quantidade de potássio que a infusão contém.
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