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Quem já teve Ômicron tem menos chance de pegar subvariante, diz estudo

Pesquisa também mostra que vacinas atuais contra a Covid-19 têm se mostrado eficazes contra novas variantes

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1 de 1 coronavírus ilustração - Foto: Callista Images/GettyImages

Nas últimas semanas, em meio à onda de novos casos de Covid-19 causada pela cepa Ômicron, a descoberta da subvariante BA.2 chamou a atenção da comunidade científica, e deixou o mundo em alerta. Porém, de acordo com pesquisadores do Statens Serum Institut, na Dinamarca, pessoas que foram infectadas pela variante têm menos chance de ser contaminadas pela nova versão.

O estudo foi publicado na plataforma MedRxiv em pré-print, ou seja, ainda não foi revisado por especialistas. Foram sequenciadas as amostras de 263 pessoas que foram reinfectadas pelo coronavírus entre novembro de 2021 e meados de fevereiro de 2022.

Entre os testes estudados, 47 foram infectados pela BA.2 após a contaminação pela BA.1. e 140 tiveram a subvariante depois de ter a doença causada pela variante Delta.

Segundo o pesquisador Troels Lillebaek, responsável pelo levantamento, os resultados mostram que a onda de Ômicron acabou protegendo a população contra a BA.2. “Houve um aumento de imunidade que preveniu um desastre”, afirmou, em entrevista à revista Nature.

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No início de fevereiro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil
Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas
Apesar de só ter sido identificado agora no país, o subtipo já é dominante na Dinamarca e vem crescendo em outros países, como o Reino Unido
A doença repete uma característica que a Ômicron já apresentava: tendência a ter um quadro muito mais nas vias aéreas superiores do que nas vias aéreas inferiores, o que torna a infecção mais branda
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a subvariante é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico. Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram
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No início de fevereiro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil

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Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas

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Apesar de só ter sido identificado agora no país, o subtipo já é dominante na Dinamarca e vem crescendo em outros países, como o Reino Unido

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A doença repete uma característica que a Ômicron já apresentava: tendência a ter um quadro muito mais nas vias aéreas superiores do que nas vias aéreas inferiores, o que torna a infecção mais branda

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a subvariante é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico. Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram

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Pesquisa aponta que a BA.2 infecta mais as pessoas imunizadas com o esquema primário de vacinação e pacientes que tomaram a dose de reforço, em comparação com a BA.1

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Vacina contra Covid-19 astrazeneca

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De acordo com o governo da Dinamarca, o subtipo BA.2 da variante Ômicron é 1,5 vezes mais transmissível que a forma original da cepa

Agência Brasil

O estudo também mostrou que as vacinas têm evitado que pessoas contaminadas com a Ômicron e a subvariante desenvolvam casos graves da doença. “Vimos a reinfecção pela BA.2 predominantemente em pacientes jovens e que não tomaram a vacina. Isso indica que o imunizante oferece, sim, alguma proteção“, explica o pesquisador.

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