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Quantos quilos dá para perder em 1 mês? Saiba definir meta sustentável

Diversos fatores individuais estão envolvidos no processo de perda de peso. Nutricionista esclarece como manter a motivação

atualizado

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Balança, fruta e fita métrica, perder peso
1 de 1 Balança, fruta e fita métrica, perder peso - Foto: webphotographeer/Getty Images

A maioria das pessoas disposta a encarar mudanças na rotina para perder peso deseja que os resultados apareçam de maneira rápida. Por isso, um tanto de ansiedade marca o momento em que decidem encarar a dieta e os exercícios físicos.

Muitos dão o pontapé inicial para o emagrecimento motivados por uma data ou ocasião importante, na qual querem estar com uma aparência diferente. Em qualquer um dos contextos, é muito comum surgir a pergunta: quantos quilos é possível perder em um mês?

Primeiramente, não existe um resultado previsível de quilos/mês cravado. Tudo depende de pessoa para pessoa, conforme o peso, o metabolismo, o estilo de vida, a genética, a composição corporal e a rotina.

O nutricionista Gustavo Carvalho, que atende em Brasília, lembra que a perda do excesso de gordura corporal beneficia a saúde de diversas formas. “Há uma melhora da resistência insulínica, do perfil de colesterol, de triglicerídeos. Os ganhos são para além da estética, os processos enzimáticos e hormonais são potencializados e há benefícios para a autoestima e o bem-estar”, diz.

O profissional explica que um plano de emagrecimento bem sucedido ocorre quando o número na balança é reduzido de forma saudável. “Fazendo todas as adaptações e ponderações necessárias, podemos chegar a uma estimativa entre 1,5 kg a 2 kg por mês para uma pessoa mais magra e, de 5 kg a 6 kg para uma pessoa obesa”, diz Gustavo.

Ele explica que, proporcionalmente, essa variação entre os valores de perda de peso para uma pessoa magra e para uma pessoa obesa não são tão altos quando avaliados proporcionalmente. “Estabelecer uma estimativa de uma mudança de peso de 5 a 10% em 2, 3 meses é alcançável, mas, ao mesmo tempo, depende de informações bastante específicas sobre o paciente, bem como sua persistência e foco para segui-las”, explica.

Qual o papel da alimentação no processo de emagrecimento?

Gustavo observa que a alimentação precisa estar de acordo com a realidade de cada paciente.

“Não basta escolher ou selecionar alimentos considerados adequados pelo nutricionista. O foco deve estar no paciente, estabelecendo quantidades e provocando mudanças paulatinamente”, explica.

De acordo com o especialista, conforme as evoluções vão acontecendo, outros grupos alimentares são inseridos na dieta de acordo com a aceitação do paciente. “A evolução da dieta acompanha a adesão do paciente, ao longo das consultas, as metas podem ser mais ou menos ambiciosas”, completa.

Sinais de uma perda de peso prejudicial à saúde

Segundo Gustavo, uma perda de peso muito significativa e muito rápida tem consequências, inclusive para a aparência, como, por exemplo, as mudanças faciais.

“Um olhar mais profundo ou olheiras em volta dos olhos podem representar podem aparecer quando há uma perda de peso muito rápida. Outra característica é uma fadiga mais extrema, despertares noturnos, se sentir muito cansado”, indica.

Além dessas, ele aponta alterações do volume fecal, tanto pela quantidade quanto pelo funcionamento intestinal.

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