Saiba quantos passos dar para conseguir os benefícios da caminhada
Com cerca de 2 mil passos ao dia, já é possível obter alguns benefícios da caminhada. Porém, número ideal de passos é bem maior
atualizado
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Apesar de ser considerado um exercício “fácil” por muita gente, não faltam pesquisas e especialistas garantindo que caminhar pode ser uma forma eficiente de previnir doenças, especialmente as cardíacas. A caminhada é uma atividade física de baixo impacto, e pode ser praticada por quase qualquer pessoa.
No entanto, não é qualquer passeio que traz os benefícios exaltados pelos médicos. O exercício precisa incluir uma quantidade mínima de passos para ser efetivo e proteger o organismo.
O mínimo necessário de passos na caminhada
Em agosto de 2023, um levantamento publicado no European Journal of Preventive Cardiology comparou dados de 17 estudos e chegou a uma resposta mais definitiva sobre a quantidade ideal de passos para uma caminhada eficaz.
A pesquisa indicou que dar 2 mil passos por dia já é suficiente para reduzir o risco de morte por doenças cardiovasculares. Para diminuir as chances de óbito por qualquer doença, é preciso dar ao menos 3,9 mil passadas a cada 24 horas.
O mesmo estudo indica que quantos mais passos, melhor. A cada mil pernadas a mais, foi identificada uma redução de 15% nos riscos de morte por qualquer doença.
Para pessoas que caminhavam 11 mil passos em média por dia, o nível considerado ideal pelos cientistas, as chances de óbito por qualquer doença eram até 80% menores do que o de indivíduos totalmente sedentários. Mas não adianta andar a mais: a partir dessa quantidade de passadas, as reduções de risco ficavam estáveis.
Quantidade de passos varia por pessoa
A quantidade ideal, porém, varia conforme idade e gênero. Para indivíduos jovens, o resultado mais positivo foi observado em participantes que deram entre 7 mil e 13 mil passos por dia. Adultos acima dos 60 anos tiveram melhor resultado entre 6 mil e 10 mil pernadas diárias.
A revisão de estudos analisou dados de 226 mil pessoas da Austrália, Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Noruega e Espanha. Em média, os participantes foram acompanhados por 7,1 anos para chegar aos resultados.
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