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Quando resultados da dieta começam a aparecer? Especialista responde

Planos alimentares com restrição calórica podem ter resultados rápidos quando são aliados com atividades físicas

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Calça larga sobrando no quadril de mulher com barriga "seca"
1 de 1 Calça larga sobrando no quadril de mulher com barriga "seca" - Foto: Getty Images

Assim que as pessoas começam um plano de alimentação ou uma rotina de exercícios físicos, a maior expectativa é pelo momento em que os resultados começarão a aparecer.

A nutricionista Laura de Sousa Silva, que atende em Brasília, entende o sentimento dos mais apressados. “É natural que as pessoas tenham metas e objetivos, mas é importante não deixar a ansiedade atrapalhar a mudança de hábitos”, aponta.

De acordo com a especialista, seguir uma dieta de reeducação alimentar com restrição calórica é o suficiente para obter mudanças no corpo rapidamente.

Laura explica que, a partir da primeira semana, já é possível notar melhorias na disposição física, no desempenho durante os treinos e na qualidade de sono. No período, a retenção hídrica – o famoso inchaço – diminui e a digestão e o aspecto da pele melhoram. “Quando a nutrição está correta, o corpo evolui a cada dia”, diz a nutricionista.

A reeducação alimentar com restrição calórica limita o consumo de calorias de forma gradual e equilibrada. No entanto, Laura acrescenta que o melhor plano alimentar é aquele que a pessoa consegue praticar por mais tempo.

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<b>Dieta Vegana</b> A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição
<b>Dieta Volumétrica </b> – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
<b>Dieta Jenny Craig</b> A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamento
<b>Dieta Ornish</b> Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências

Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Vegana A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição

Anna Pelzer/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

Dose Juice/Unsplash
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Dieta Jenny Craig A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamento

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Dieta Ornish Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas

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Dieta The Engine 2 Criada para prevenir doenças cardíacas, diabetes, Alzheimer e câncer, é baseada em um cardápio low carb e "forte em plantas". Segundo Rip Esselstyn, é basicamente uma dieta vegana com um "twist": aqui não entram óleos vegetais e o objetivo primário não é perder peso, apesar de um aumento na massa muscular ser comum entre os adeptos

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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio

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Dieta Crua Não é novidade, já que foi criada nos anos 1800, mas a dieta inclui, como o nome diz, alimentos que não foram cozidos, processados, irradiados, geneticamente modificados ou expostos a pesticidas ou herbicidas: até 80% do consumo diário deve ser baseado em plantas e nunca ser aquecido acima de 46 graus Celsius.

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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

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“A melhor dieta é aquela que se adapta a realidade, gostos, rotina e pode ser feita de maneira constante. Para alcançar o resultado mais rápido é recomendado um trabalho multidisciplinar, que inclui alimentação e atividade física”, sugere Laura.

Espelho ou balança?

Os resultados são mais perceptíveis diante do espelho do que em cima da balança. “Muitas vezes ocorre a recomposição corporal, que é a perda de gordura com ganho de massa muscular. O espelho e as roupas costumam ser parâmetros melhores no início”, explica a nutricionista.

Outro fator que desfavorece a balança como parâmetro é a variação de marcas e o desgaste por uso repetitivo, o que pode deixar o equipamento descalibrado. Laura sugere que, se possível, a pessoa se pese sempre na mesma balança e, de preferência, no mesmo horário.

“A questão de se pesar sempre no mesmo horário é porque o nosso peso tende a variar ao longo do dia. Avaliar o peso logo ao acordar, sem ter bebido água ou feito refeição é diferente de se pesar no final do dia, após ter realizado várias refeições, bebido líquidos e treinado. Tudo isso altera o peso”, destaca Laura.

Pessoas mais pesadas emagrecem mais rápido?

Quando há um excesso de peso muito grande, a perda de peso ocorre mais rapidamente no início. É comum, por exemplo, que pessoas obesas percam dezenas de quilos ao iniciar um tratamento. Mas, à medida, que o peso se aproxima do ideal, a perda de peso se torna mais difícil.

“Isso ocorre porque o nosso organismo não quer perder peso, o que pode tornar o processo mais trabalhoso com o tempo. Mecanismos como a redução do metabolismo e a termogênese adaptativa podem dificultar a perda de peso à medida que o tempo passa”, esclarece Laura.

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