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Dia do cérebro: veja quais hábitos causam e quais previnem o AVC

O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais doenças que atingem o sistema nervoso, levando a graves complicações de saúde

atualizado

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Malte Mueller/Getty Images
Ilustração de um cérebro com um curativo colocado por uma mulher - Metrópoles
1 de 1 Ilustração de um cérebro com um curativo colocado por uma mulher - Metrópoles - Foto: Malte Mueller/Getty Images

Hoje é o Dia Mundial do Cérebro (22/7), data criada há 10 anos pela Federação Mundial de Neurologia (FMN). O objetivo é abordar e promover a defesa dos temas relativos à saúde desse importante órgão. É o caso, por exemplo, do combate ao acidente vascular cerebral (AVC).

De acordo com a neurologista Izadora Lima, do Hospital de Transição Revitare, o AVC está entre as principais doenças que acometem o cérebro, assim como as demências, as cefaleias e os vários tipos de epilepsia.

“Cerca de 1 em cada 4 pessoas terão AVC de acordo com estatísticas do Global Burden of Disease (GBD 2021). Além disso, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de pessoas sofrem de AVC a cada ano. Destas, 5 milhões vão a óbito e 5 milhões permanecem com sequelas significativas”, afirma a especialista.

Os diferentes tipos de AVC

Izadora lembra que o AVC pode ser isquêmico, mais comum, ou hemorrágico. O quadro clínico é bastante semelhante em ambos os casos. Além disso, o paciente deve ser prontamente socorrido quando ocorrem sintomas súbitos de fraqueza, dificuldade de fala ou perda de visão repentina, dentre outros.

“Quando uma artéria responsável por manter o fluxo sanguíneo que leva oxigênio ao cérebro é obstruída, o tecido sofre, levando à morte de milhares de neurônios. O mesmo acontece quando existe sangramento por rompimento de algum vaso no cérebro, levando ao AVC hemorrágico”, afirma.

Segundo a profissional, ambos os tipos são graves e necessitam de rápida avaliação médica, pois são necessários exames complementares para o diagnóstico preciso e início de tratamento adequado.

No AVC isquêmico, a depender do tempo de início de sintomas e de características do paciente, é possível instituir em muitos casos uma terapia que dissolve o coágulo culpado por obstruir o vaso, restabelecendo o fluxo sanguíneo e prevenindo sequelas.

Já no AVC hemorrágico, o principal objetivo é cessar o sangramento. “Em alguns casos pode ser necessária abordagem cirúrgica para o tratamento de complicações do AVC. De todas as formas, diante da mínima suspeita de um AVC, procure um profissional de saúde”, enfatiza.

Ilustração colorida mostra uma cabeça de lado e o cérebro desenhado. O fundo é vermelho e rosa - Metrópoles
Os principais sinais de AVC são uma dor de cabeça muito forte, de início súbito com fraqueza e dificuldade de falar e se movimentar

Hábitos que colocam a saúde do cérebro em risco

Izadora explica que alguns fatores estão intimamente relacionados ao aumento de chances de apresentar um AVC. Dentre eles, a especialista destaca:

  • Tabagismo;
  • Hipertensão arterial sistêmica não tratada;
  • Diabetes mellitus;
  • Alterações no colesterol;
  • Sedentarismo.

“Estes fatores em conjunto levam a danos nos vasos sanguíneos que podem causar não somente ao AVC, mas também demências, problemas cardíacos e de circulação periférica”, alerta a neurologista.

Confira dicas de como prevenir o AVC no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.

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