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Psicóloga lista 5 atitudes para que mães evitem o esgotamento mental

Especialista sugere saídas para que as mulheres não prejudiquem a saúde emocional devido ao acúmulo de tarefas e responsabilidades

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Mãe multitarefas
1 de 1 Mãe multitarefas - Foto: Getty Images

Durante a pandemia de Covid-19, a sobrecarga das mulheres veio à luz como nunca antes. Muitas chegaram ao limite com a quantidade de tarefas diárias a serem administradas, tudo isso tendo como pano de fundo um cenário de medos e incertezas.

O esgotamento mental feminino, sobretudo para aquelas que são mães, virou assunto cotidiano e, diante dos prejuízos que isso pode causar para a saúde mental, estratégias precisaram ser elaboradas.

“O esgotamento mental ocasiona aumento da irritabilidade diante de tarefas diárias, distúrbios no sono, alteração no apetite e cansaço extremo. Também é comum se questionar sobre a capacidade para desempenhar o papel de mãe quando se está muito sobrecarregada e sem conseguir gerenciar os conflitos da maneira que se considera ideal”, explica a psicóloga Marília Batarra Lima, que atua na equipe de Saúde Mental do Amil Espaço Saúde Ana Rosa, em São Paulo.

De acordo com a especialista, algumas lições foram apreendidas no período e devem continuar a serem aplicadas agora que a pandemia está passando. “O esgotamento não modifica a intensidade dos sentimentos e vínculo que as mães possuem com seus filhos, mas é algo que precisa ser compreendido e acolhido para que elas possam buscar formas de cuidado”, orienta Marília.

Para auxiliar as mães a não caírem no esgotamento mental, a psicóloga lista cinco atitudes importantes. Confira:

1. Compartilhe tarefas

Reduza a cobrança em executar tudo de forma perfeita. Delegue funções do dia a dia para os membros da família, incluindo, claro, os filhos. Nessa divisão, faça-os entender o que é responsabilidade de cada um. Se não fizerem, não ceda à vontade de fazer e chame o responsável para cumprir o combinado.

2. Escolha as brigas certas

Antes de perder a cabeça pela toalha molhada em cima da cama, respire fundo e pense: “Vale a pena eu me estressar por isso?”, e peça a quem deixou para levar até o local certo. Identifique o que é realmente importante, e se for para esquentar a cabeça, que seja com isso.

3. Desacelere os compromissos

Sentiu que está cansada, estressada, então pare. Querer participar de tudo e assumir inúmeros compromissos em um único final de semana, por exemplo, é o caminho mais curto para se chegar estafada na segunda-feira.

4. Não se compare

Se a vizinha faz comida, estuda com os filhos e trabalha, mas você não, tudo bem. Entenda que cada um tem o seu limite próprio. Também não se importe com as críticas sobre a forma como educa os seus filhos. Entenda que muitas vezes quem critica não sabe do que está falando, não está na sua pele.

5. Cultive momentos individuais

Reservar tempo e espaços de autocuidado. Estar coladinha aos filhos é uma dádiva, mas também é importante descolar de vez em quando e fazer algo individual (ou a dois). Um dia ou algumas horas de ócio ou do lazer que você escolher é combustível para a alegria, leveza e serenidade.

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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