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Próxima pandemia pode ser provocada pelo derretimento de geleiras

Estudo feito no Círculo Ártico mostra que vírus e bactérias “adormecidos” há séculos podem ser reativados, levando ao transbordamento viral

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Três icebergs em descongelamento
1 de 1 Três icebergs em descongelamento - Foto: Reprodução/Twitter

Um estudo feito por cientistas da Universidade de Ottawa, no Canadá, mostra que a próxima pandemia pode ser provocada pelo aquecimento global, por meio do degelo das calotas polares.

O aumento das temperaturas pode despertar vírus e bactérias “adormecidos” há séculos em geleiras, levando a um transbordamento viral – situação na qual ocorre a infecção de um novo hospedeiro pela primeira vez.

“À medida que as temperaturas estão subindo, o risco de transbordamento nesse ambiente específico está aumentando”, disse o biólogo Stéphane Aris-Brosou, principal autor do estudo, ao jornal The Guardian.

Em artigo publicado na revista Proceedings of the Royal Society B, os pesquisadores detalharam análises feitas em amostras do solo e sedimentos do Lago Hazen, o maior lago de água doce do Ártico no mundo. O local recebe água de geleiras em processo de descongelamento.

Ao realizarem o sequenciamento das amostras, foi possível encontrar material genético semelhante ao de vírus conhecidos, bem como de possíveis hospedeiros animais e vegetais.

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O surto ocorre quando há aumento localizado do número de casos de uma doença em uma região específica
Um exemplo são os casos de dengue: quando muitos diagnósticos ocorrem no mesmo bairro de uma cidade, por exemplo, as autoridades tratam esse crescimento como um surto
Já a endemia é quando uma doença aparece com frequência em um local, não se espalhando por outras comunidades. Ela também é classificada de modo sazonal
A febre amarela, comum na Região Amazônica, é uma doença endêmica, porque ocorre durante uma estação do ano e em certas localidades do Norte
Epidemia ocorre quando o número de surtos cresce e abrange várias regiões de determinada cidade, por exemplo. Se isso acontecer, considera-se que há uma epidemia no município, mas um surto em escala estadual
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Surtos, endemias, pandemias e epidemias têm a mesma origem, o que muda é a escala de disseminação da doença. Quem define quando uma doença se torna ameaça global é a Organização Mundial da Saúde (OMS)

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O surto ocorre quando há aumento localizado do número de casos de uma doença em uma região específica

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Um exemplo são os casos de dengue: quando muitos diagnósticos ocorrem no mesmo bairro de uma cidade, por exemplo, as autoridades tratam esse crescimento como um surto

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Já a endemia é quando uma doença aparece com frequência em um local, não se espalhando por outras comunidades. Ela também é classificada de modo sazonal

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A febre amarela, comum na Região Amazônica, é uma doença endêmica, porque ocorre durante uma estação do ano e em certas localidades do Norte

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Epidemia ocorre quando o número de surtos cresce e abrange várias regiões de determinada cidade, por exemplo. Se isso acontecer, considera-se que há uma epidemia no município, mas um surto em escala estadual

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Um exemplo é o ebola, que passou a ser considerado uma epidemia em 2014, após atingir diversos países na África

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A pandemia acontece quando uma epidemia alcança níveis mundiais, afetando várias regiões ao redor do globo terrestre. Para a OMS declarar a existência de uma pandemia, países de todos os continentes precisam ter casos confirmados da doença

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Antes da Covid-19, a última vez que uma pandemia aconteceu foi em 2009, com a gripe suína

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A peste bubônica, ou peste negra, que aconteceu no século 14 e matou de 75 a 200 milhões de pessoas, é considerada uma das maiores pandemias da humanidade

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Cálculos feitos pelos cientistas mostram que o risco de vírus e bactérias “despertarem” aumenta em regiões com grande fluxo de água de degelo glacial. No entanto, Aris-Brosou pondera que, enquanto os vírus e seus vetores não estiverem simultaneamente presentes no mesmo ambiente, a probabilidade que eventos dramáticos ocorram permanece baixa.

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