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“Provavelmente teremos novas variantes em 2022”, diz diretora da OMS

Mariângela Simão alerta que os diagnósticos relacionados à variante Ômicron já superam o total de casos registrados em 2020

atualizado

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mariangela simao
1 de 1 mariangela simao - Foto: Reprodução/OMS

A diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão, disse, nesta quinta-feira (27/1), acreditar que novas variantes do coronavírus provavelmente surgirão ao longo do ano.

“Algumas pessoas estão falando que esta (Ômicron) é a última variante porque é altamente transmissível. A OMS reforça que não há base científica neste momento para supor isso. É a última variante que foi identificada, mas é muito provável que teremos novas variantes ao longo do ano”, disse Simões durante webinar do Global New Economy Forum.

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama
<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

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As características de alta transmissibilidade da variante Ômicron continuam a preocupar a OMS. A diretora adjunta para Acesso a Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos pediu que a população não relaxe com os cuidados tomados até aqui contra a Covid-19.

Desde que a nova cepa foi identificada, há apenas dois meses, mais de 80 milhões de casos da infecção foram registrados globalmente. “O que é mais do que o total que foi reportado em 2020”, frisou.

“Não relaxe, não pense que esta é a última variante. Não é hora de pararmos o que estamos fazendo agora e pensar que precisamos conviver com o vírus”, disse Simão.

A brasileira destacou que o aumento do número de mortes em todas as regiões do mundo ainda não é expressivo e pode estar diretamente relacionado à explosão de novos casos diários. Mas os indicativos de que a Ômicron é menos letal do que as variantes anteriores também podem ser um reflexo da alta cobertura vacinal.

“O que sabemos da Ômicron é que ela é altamente transmissível, mais do que o vírus inicial e a variante Delta. Em relação à gravidade da doença, há um indicativo de que ela seja menos grave, mas pode ser por causa da alta cobertura vacinal em muitos países”, disse.

Ajuda à África

O encontro virtual do Global New Economy Forum reuniu 32 embaixadores da África e representantes brasileiros à frente de projetos ligados à Covid-19, como o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Instituto Butantan, Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista em Franca (Unesp).

Os pesquisadores e as autoridades participantes usaram o espaço para discutir a situação da África durante a pandemia e levantaram maneiras para compartilhar conhecimento e tecnologia com os países do continente a fim de contribuir com o combate à Covid-19.

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