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Proteste testa 12 marcas do suplemento BCAA e resultados preocupam

Algumas marcas apresentaram rótulos incompletos e baixa proporção de aminoácidos. Associação de consumidores cobra fiscalização da Anvisa

atualizado

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fitness exercício malhação
1 de 1 fitness exercício malhação - Foto: iStock

Há mais do que anilhas e mensalidades de academia na vida de maromba. Garantir um bom estoque de suplementos alimentares também faz parte da rotina de quem procura manter um corpo definido. A associação de consumidores Proteste, no entanto, trouxe na última semana uma notícia ruim aos consumidores do chamado BCAA, usado por quem procura hipertrofia muscular.

Após analisar 12 marcas do produto – um suplemento de aminoácidos de cadeia ramificada facilmente encontrado nas lojas de nutrição esportiva –, a associação concluiu que nem sempre o rótulo equivale ao conteúdo da embalagem. Agora, a entidade espera que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fiscalize.

Conheça as marcas analisadas pela Proteste:

12 imagens
BCAA em pó Atlhetica 2.1.1
BCAA em pó Integralmédica 4.1.1
BCAA em pó Muscle Pharm 3.1.2
BCAA Midway
BCAA em pó Dymatize Nutrition
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Optimum Nutrition BCAA 5000

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BCAA em pó Atlhetica 2.1.1

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BCAA em pó Integralmédica 4.1.1

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BCAA em pó Muscle Pharm 3.1.2

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BCAA Midway

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BCAA em pó Dymatize Nutrition

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O BCAA em pó da Probiótica apresentou menos aminoácido do que a tolerância de 20% permitida pela Anvisa

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BCAA Max Titanium 4.1.1

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O produto da Body Action também teve resultado ruim no teste de proporção: 26% menos leucina que o indicado no rótulo

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O BCAA da New Millen apresentou o pior resultado na proporção de aminoácidos: menos de 30% do que dizia a tabela, para dois deles

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BCAA Universal Stack

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BCAA Vitafor 2.1.1

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Durante a análise, a Proteste constatou que três marcas de BCAA não respeitam a variação de até 20% permitida pela Anvisa para produtos alimentares, na sua tabela nutricional.

O produto da marca Body Action, por exemplo, apresentou 26% menos isoleucina (um dos três aminoácidos na composição do suplemento) do que dizia o seu rótulo. O BCAA do laboratório nacional Probiótica tinha 23% menos valina que o prometido. Já o da New Millen continha quantidades ainda inferiores: 34% e 31% menos desses dois aminoácidos, respectivamente.

Ainda segundo a Proteste, a variação nas quantidades não apresenta risco de dano à saúde dos consumidores, mas pode impactar o resultado do usuário. “O Código de Defesa do Consumidor impõe ao fabricante o dever de indicar, de forma clara e precisa, as características do produto”, lembrou, em nota, a associação.

Componentes “extras”
Além das tabelas “desreguladas”, a Proteste concluiu ainda que algumas marcas apresentavam carboidratos adicionados à fórmula, e isso não é comum ou necessário aos suplementos do tipo. Os laboratórios Atlhetica, Muscle Pharm, Midway, Max Titanium e New Millen foram os “reprovados” nessa categoria. “Quem segue um cardápio com baixa ingestão de carboidrato precisa checar sempre o rótulo para evitar que o consumo do BCAA acabe atrapalhando a dieta”, recomendou a associação.

Outro ponto para o qual o teste chamou atenção é a relação entre o peso do consumidor e a porção a ser ingerida por ele. Apenas cinco marcas mostram, segundo a Proteste, esse índice no rótulo: Integralmédica, Muscle Pharm, Universal Nutrition, New Millen e Vitafor. “A ingestão exagerada do produto dificilmente traria problemas à saúde. Por outro lado, tende a prejudicar o bolso”, calcula.

Proteste/Reprodução

 

Por fim, a associação pede que a Anvisa regulamente as especificações de rótulos dos suplementos. “Assim, fica mais fácil para o consumidor identificar o teor do BCAA que deve ser ingerido de acordo com o seu peso”, conclui a nota.

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