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Demência: cientistas descobrem como antecipar diagnóstico em 10 anos

Pesquisadores conseguiram identificar biomarcadores para demência em exames de sangue. Achado é importante para diagnósticos e tratamentos

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Cientistas deram um passo importante para desenvolver um exame de sangue capaz de diagnosticar a demência antes do aparecimento dos sintomas. A descoberta foi publicada na segunda-feira (12/2), na revista Nature Aging.

Usando informações de saúde de 52.645 pessoas, os cientistas da Universidade de Warwick, no Reino Unido, e da Universidade Fudan, na China, conseguiram identificar biomarcadores relevantes para o Alzheimer e outras formas de demência.

Os pesquisadores usaram amostras de sangue coletadas entre 2006 e 2010 para o projeto Biobank, do Reino Unido. Entre os voluntários, 1.417 desenvolveram Alzheimer, demência vascular ou demência por qualquer causa em um período de 14 anos.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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 Proteínas indicam futuro diagnóstico de demência

Ao comparar as amostras de sangue desses indivíduos com as das pessoas que permaneceram saudáveis, os investigadores encontraram 1.463 proteínas associadas à demência e classificaram-nas de acordo com uma escala de probabilidade para as doenças neurodegenerativas.

As pessoas cujo sangue continha níveis mais elevados das proteínas GFAP, NEFL, GDF15 e LTBP2 tinham consistentemente maior probabilidade de desenvolver Alzheimer, demência vascular ou demência por qualquer causa.

Os indivíduos com níveis elevados de GFAP, proteína que fornece suporte estrutural às células nervosas chamadas astrócitos, tinham 2,32 vezes mais probabilidade de desenvolver demência em comparação às pessoas com níveis normais.

“Estudos como este são necessários se quisermos intervir com terapias modificadoras da doença na fase inicial da demência”, afirmou a neurocientista da University College London Amanda Heslegrave, em declaração ao Science Media Centre.

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