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Exagerar no consumo de proteínas pode entupir artérias, diz estudo

Estudo americano realizou experimentos para entender como exagero na ingestão de proteínas pode prejudicar o fluxo sanguíneo

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Alimento fonte de proteína - queijo, frango, peixe, bife, ovos
1 de 1 Alimento fonte de proteína - queijo, frango, peixe, bife, ovos - Foto: Getty Images

As proteínas são importantes macronutrientes quando o assunto é construir músculos, mas o exagero no consumo de alimentos proteicos pode prejudicar o fluxo sanguíneo nas artérias, segundo estudo da Universidade de Pitsburgo, dos Estados Unidos.

De acordo com a pesquisa publicada na última segunda-feira (19/2) na revista Nature Metabolism, a cultura da academia estimula o consumo excessivo de proteínas. No entanto, se alguém que não se exercita exagera, o macronutriente cria placas que se acumulam nas paredes das artérias.

Para entender o efeito, o grupo de cardiologistas realizou pequenos testes em humanos e experimentos em ratos. Primeiro, 23 pessoas jejuaram por 12 horas e, em seguida, comeram refeições ou shakes ricos em proteínas. Os participantes, que não praticavam exercícios, tiveram o sangue recolhido antes e depois do teste.

Na segunda parte do estudo, os pesquisadores alimentaram um grupo de ratos com uma dieta hiperproteica, contendo até 45% de suas calorias provenientes do macronutriente. Assim como com os humanos, o sangue dos roedores foi analisado antes e depois do experimento.

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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico
Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala
O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas
Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas
Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar
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O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro

Agência Brasil
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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico

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Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala

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O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas

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Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas

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Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar

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Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC

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Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes

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Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC

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Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados

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Os resultados mostraram que altos níveis de proteína ativam células imunológicas, o que aumenta os níveis de inflamação e o risco de placas nas artérias.

O cardiologista Babak Razani, líder da pesquisa, enfatiza que aumentar o consumo de proteínas pode gerar o acúmulo de placas que atrapalham o fluxo sanguíneo e, consequentemente, aumentar o risco de problemas de saúde como o acidente vascular cerebral (AVC).

“Em vez disso, é importante olhar para a dieta como um todo e sugerir refeições equilibradas que não exacerbam inadvertidamente as condições cardiovasculares, especialmente em pessoas com risco de doenças cardíacas e distúrbios vasculares”, destaca Razani, em entrevista ao site Daily Mail.

Quantidade ideal de proteína

A nutricionista esportiva Rayanne Marques, da Clínica Aesthesis, de Brasília, explica que o consumo ideal de proteínas depende da frequência com a qual a pessoa se exercita e o objetivo dela.

“Para alguém que quer emagrecer, por exemplo, é necessária 1,5 grama de proteína por quilo de peso, em média. Então, uma pessoa de 80 quilos deve consumir 120 gramas do macronutriente por dia”, afirma Rayanne.

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