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Proteção da vacina Pfizer contra Covid grave segue alta após seis meses

Estudo feito no Catar mostra que capacidade de evitar a infecção cai com o tempo, mas vacina segue eficaz para conter desfechos graves

atualizado

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vacina pfizer começa a vacinar os americanos na segunda dia 14
1 de 1 vacina pfizer começa a vacinar os americanos na segunda dia 14 - Foto: Nicolas Economou/NurPhoto via Getty Images

Um estudo feito por pesquisadores da Weill Cornell Medicine, no Catar, divulgado nesta quinta-feira (7/10), mostra evidências de que a vacina da Pfizer contra a Covid-19 oferece mais de 90% de proteção contra a morte e as formas graves da doença até seis meses depois da injeção.

Os resultados, publicados no jornal New England Journal of Medicine, são baseados em análises de mundo real feitas com dados de aproximadamente 1 milhão de pessoas do país do Oriente Médio.

Ao observar o número de pessoas infectadas, hospitalizadas, internadas em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e de mortes após a infecção pelo novo coronavírus, os pesquisadores concluíram que, três semanas após a primeira dose, a vacina tem eficácia de 66,1% contra infecções graves e óbitos, aumentando para 96% dentro de dois meses após a segunda dose.

O indicador caiu para 55,6% no sétimo mês, mas os cientistas destacaram que, devido ao pequeno número de casos registrados, há uma grande margem de erro em torno do valor.

“Nenhuma evidência foi encontrada para uma diminuição significativa da proteção contra hospitalização e morte, que permaneceu robusta – geralmente em 90% ou mais – por seis meses após a segunda dose”, escreveram os autores do artigo.

O estudo também mostrou que duas doses do imunizante da Pfizer evitam que 80% das pessoas sejam infectadas pelo vírus um mês após a vacina.

Cobertura vacinal

Os pesquisadores estimam que o Catar tenha a “maior cobertura vacinal com imunizantes de mRNA do mundo. Até 7 de setembro, 90% da população com mais de 12 anos recebeu ao menos uma vacina contra a Covid-19 e 80% estava completamente imunizada.

O país viveu ondas de infecções com as variantes Alpha, Beta e Delta. A cepa com origem na Índia se espalhou rapidamente em meados de março, tornando-se dominante, com o aumento de novos casos entre julho e agosto deste ano.

O que se sabe sobre a vacinação de adolescentes contra Covid-19

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A vacina da Pfizer/BioNTech é a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil
A autorização para o uso emergencial em adolescentes com 12 anos ou mais foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho deste ano
A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira
Além de proteger os jovens contra os efeitos da infecção, a vacinação contribui para reduzir a circulação viral, protegendo também adultos e idosos mais vulneráveis
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As principais agências regulatórias de medicamentos do mundo já aprovaram a imunização de adolescentes com 12 anos ou mais contra a Covid-19

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A vacina da Pfizer/BioNTech é a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil

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A autorização para o uso emergencial em adolescentes com 12 anos ou mais foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho deste ano

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A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira

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Além de proteger os jovens contra os efeitos da infecção, a vacinação contribui para reduzir a circulação viral, protegendo também adultos e idosos mais vulneráveis

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A miocardite (inflamação do coração) foi apontada por estudos como um dos efeitos colaterais após a vacinação com imunizantes de RNA, como Pfizer e Moderna. O evento é considerado muito raro

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A miocardite é mais comum entre os jovens, observada com maior frequência entre os meninos após a segunda dose. Ela pode causar dor no peito e batimentos cardíacos acelerados, sintomas que desaparecem em poucos dias

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Cientistas alertam que o risco de desenvolver miocardite após a infecção pelo novo coronavírus é até seis vezes maior do que após a vacina e reforçam a necessidade da imunização

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