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Proteção da Pfizer em criança cai rapidamente para Ômicron, diz estudo

Pesquisa do Departamento de Saúde de NY mostra queda acentuada na proteção conferida pela vacina para as crianças com menos de 11 anos

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vacina pfizer começa a vacinar os americanos na segunda dia 14
1 de 1 vacina pfizer começa a vacinar os americanos na segunda dia 14 - Foto: Nicolas Economou/NurPhoto via Getty Images

Em crianças com idades entre 5 e 11 anos, a eficiência da vacina da Pfizer cai rapidamente contra infecções causadas pela variante Ômicron da Covid-19. No entanto, a aplicação do imunizante continua essencial para evitar casos graves na faixa etária. Os resultados fazem parte de uma pesquisa em pré-print – que ainda precisa passar por revisão – divulgada na segunda-feira (28/2).

De acordo com o Departamento de Saúde de Nova York, que realizou a análise, em crianças menores de 11 anos, a proteção gerada por doses da Pfizer cai de 68% para 12% após um mês. Em relação às hospitalizações, a eficácia cai de 100% para 48%.

Segundo a pesquisa, os resultados realçam a necessidade de estudar e analisar novas dosagens para crianças com idades inferiores a 11 anos. A aplicação indicada é de 10 microgramas. Atualmente, eles recebem uma dose três vezes menor que as pessoas mais velhas.

A eficácia da vacina da Pfizer foi mais duradoura para a faixa etária de 12 a 17 anos, que recebe uma dose normal do imunizante. Um mês após a segunda aplicação, a proteção contra infecções diminuiu de 66% para 51%. Para o mesmo grupo, a eficácia contra hospitalizações foi de 85% para 73%.

“Os dados não são surpreendentes, pois a vacina foi desenvolvida em resposta a uma variante anterior da Covid-19 e a eficácia reduzida de duas doses contra a variante Ômicron foi observada até certo ponto com todas as vacinas e idades”, contou a comissária do Departamento de Saúde do Estado de Nova York, Mary Bassett, em comunicado.

Covid-19: o que você precisa observar na hora de vacinar o seu filho

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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A médica ressaltou que os dados mostram que as vacinas reduzem o risco de doenças mais graves e hospitalização para crianças de 5 a 11 anos e que a adesão à vacinação segue sendo como uma das principais medidas de proteção contra a Covid. A pesquisa foi compartilhada na plataforma medRxiv e ainda precisa passar pela revisão de pares.

O órgão analisou dados do sistema de saúde de Nova York de dezembro até o dia 30 de janeiro de 2022. Ao todo, 365.502 crianças de 5 a 11 anos (23,4%) e 852.384 indivíduos de 12 a 17 anos (62,4%) foram totalmente vacinadas durante o período.

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