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Ingrediente simples pode atenuar consequências de doença renal

Pesquisa realizada na Universidade Federal Fluminense (UFF) mostrou benefícios do uso do própolis para reduzir inflamações nos rins

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Uma pesquisa de nutricionistas da Universidade Federal Fluminense (UFF) mostrou que o própolis é capaz de melhorar o funcionamento dos rins. O estudo apontou que o alimento tem a propriedade de reduzir inflamações no órgão que é responsável, entre outras coisas, em filtrar impurezas do organismo.
1 de 1 Uma pesquisa de nutricionistas da Universidade Federal Fluminense (UFF) mostrou que o própolis é capaz de melhorar o funcionamento dos rins. O estudo apontou que o alimento tem a propriedade de reduzir inflamações no órgão que é responsável, entre outras coisas, em filtrar impurezas do organismo. - Foto: Maryna Iaroshenko, Istock

Uma pesquisa de nutricionistas da Universidade Federal Fluminense (UFF) mostrou que atenuar consequências negativas da doença renal crônica (DRC) no organismo. O estudo apontou que o alimento tem a propriedade de reduzir inflamações organismo que aparecem quando há mal-funcionamento nos rins.

As propriedades do própolis em reduzir inflamações já eram imaginadas, tanto que muitas receitas caseiras usam este extrato para cuidar de inflamações da garganta em casos de gripe. Este estudo, porém, é o primeiro a avaliar os benefícios da substância em exames de sangue de pacientes com problemas renais.

A pesquisa foi feita com 41 pacientes com doença renal crônica (DRC). Por conta do problema de saúde, os indivíduos tinham de fazer hemodiálise 3 vezes por semana. De acordo com as pesquisadores, o uso do própolis contribuiu para a redução da inflamação no organismo desses pacientes.

“O extrato de própolis atenuou as consequências que a DRC em estágio avançado traz ao organismo, diminuindo a inflamação e o estresse oxidativo”, afirma Larissa Fonseca, uma das pesquisadoras que participou do estudo.

Resultados

Publicada na revista Complementary Therapies in Clinical Practice em maio, a pesquisa avaliou o uso de quatro cápsulas diárias de 100 mg de extrato de própolis verde por dois meses. Os voluntários foram divididos em dois grupos, um usando o ingrediente e o outro, um placebo.

No grupo que usou o própolis, além da redução da inflamação, houve tendência de redução do estresse oxidativo. Segundo as pesquisadoras, de acordo com a literatura científica, ambas condições são comuns entre pacientes que fazem hemodiálise.

O que é o própolis?

O própolis é uma substância produzida pelas abelhas a partir da seiva das árvores, que é usada para revestimento e proteção da colmeia.  Na natureza, é um produto verde escuro ou marrom de aspecto pegajoso, usado como uma espécie de impermeabilizante.

Como alimento, ele costuma ser consumido na forma de um extrato em gotas ou em cristais que podem ser ingeridos. Além de atuar na suplementação saudável, ele é usado como ingrediente em produtos como cremes, pomadas, cápsulas e cosméticos.

Pesquisas futuras

Além desse estudo, as pesquisadoras da UFF também pretendem avaliar se outros alimentos são capazes de atenuar tais condições de inflamação e estresse oxidativo nesses pacientes. São eles:

  • Cúrcuma;
  • Cranberry;
  • Chocolate amargo.
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Em outras palavras, a insuficiência renal é causada pela incapacidade do rim de exercer sua principal função e, consequentemente, não conseguir impedir que grandes quantidades de resíduos e impurezas fiquem no sangue. Quando isso acontece, o organismo para de funcionar corretamente podendo evoluir a situação do paciente para óbito
Levando em consideração a velocidade com que a perda da função renal acontece e que os sintomas surgem, o problema pode ser dividido em duas categorias: insuficiência renal aguda ou crônica
A insuficiência renal aguda é diagnosticada quando a redução da função dos rins acontece de maneira reversível. Já na insuficiência renal crônica, a perda da função é gradual, não tem cura e os sintomas são progressivos
Entre as principais causas do problema, pode se destacar a falta de hidratação, lesões causadas no órgão devido a pedras na região e uso de medicamentos fortes ou em excesso. Além disso, também pode ser causada por conta de diabetes, hipertensão, sepse, presença de cistos nos rins e Síndrome hemolítico-urêmica
De uma maneira geral, os principais sintomas são: pouca urina, urina com espuma, cheiro forte ou com cor escura. Além disso, a pessoa doente pode apresentar dor na parte inferior das costas, inchaços irregulares nos pés e nas pernas, falta de apetite, tremor nas mãos, formigamentos nos pés, vômitos, náusea, febre alta, cãibras e cansaço frequentes
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Os rins têm como função principal filtrar o sangue e eliminar substâncias tóxicas que podem afetar o bom funcionamento do organismo. Quando perde a habilidade de funcionar, o corpo passa a apresentar quadro de insuficiência renal

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Em outras palavras, a insuficiência renal é causada pela incapacidade do rim de exercer sua principal função e, consequentemente, não conseguir impedir que grandes quantidades de resíduos e impurezas fiquem no sangue. Quando isso acontece, o organismo para de funcionar corretamente podendo evoluir a situação do paciente para óbito

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Levando em consideração a velocidade com que a perda da função renal acontece e que os sintomas surgem, o problema pode ser dividido em duas categorias: insuficiência renal aguda ou crônica

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A insuficiência renal aguda é diagnosticada quando a redução da função dos rins acontece de maneira reversível. Já na insuficiência renal crônica, a perda da função é gradual, não tem cura e os sintomas são progressivos

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Entre as principais causas do problema, pode se destacar a falta de hidratação, lesões causadas no órgão devido a pedras na região e uso de medicamentos fortes ou em excesso. Além disso, também pode ser causada por conta de diabetes, hipertensão, sepse, presença de cistos nos rins e Síndrome hemolítico-urêmica

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De uma maneira geral, os principais sintomas são: pouca urina, urina com espuma, cheiro forte ou com cor escura. Além disso, a pessoa doente pode apresentar dor na parte inferior das costas, inchaços irregulares nos pés e nas pernas, falta de apetite, tremor nas mãos, formigamentos nos pés, vômitos, náusea, febre alta, cãibras e cansaço frequentes

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O diagnóstico é realizado por meio de exames de sangue e de urina. Além disso, exames de ressonância magnética, ultrassom e de tomografia também podem ser indicados por um médico

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Dependendo da gravidade do quadro, o tratamento pode ser realizado em casa, com uso de anti-hipertensivos e diuréticos, ou no hospital. Em casos mais graves, o transplante de rim ou a hemodiálise são indicados. De qualquer forma, em ambas as situações deve-se ter acompanhamento de especialista

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Para prevenir o problema é necessário alimenta-se saudavelmente, não fazer uso de medicamentos sem prescrição médica, evitar o consumo de tabaco e bebida alcoólica. Além disso, é imprescindível ingerir bastante água e manter-se sempre bem hidratado

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