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Professor de Oxford: reforço da vacina a cada 6 meses é insustentável

Andrew Pollard, um dos criadores da vacina da AstraZeneca, afirma que doses devem ser direcionadas a vulneráveis e não vacinados

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Andrew Pollard - universidade de Oxford
1 de 1 Andrew Pollard - universidade de Oxford - Foto: Grupo de Vacinas de Oxford/Reprodução

Em entrevista ao jornal britânico Daily Telegraph, Andrew Pollard, professor da Universidade de Oxford e um dos responsáveis pela criação da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19, afirmou que a aplicação indiscriminada e regular de reforços dos imunizantes “não é sustentável”.

Segundo ele, futuras doses devem ser aplicadas apenas em populações vulneráveis. “Sabemos que as pessoas vacinadas têm anticorpos fortes por alguns meses depois da terceira dose. Porém, mais dados são necessários para descobrir quando, se, e com que frequência vulneráveis devem receber outros reforços”, explica o professor.

Ele lembra que não é possível vacinar toda a população mundial a cada seis meses. “Não é sustentável ou barato”, diz. Pollard também afirma que o principal problema não são as pessoas que não receberam a terceira dose, e sim as que não foram vacinadas até o momento.

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

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“Para a vasta maioria de pessoas que já receberam o imunizante, o risco de Covid-19 severa é extremamente baixo, e é provável que iremos chegar a um ponto em que será melhor focar o reforço nos que mais precisam. Isso significa que teremos uma vacina atualizada anualmente? Ainda precisamos de mais informações para tomar esse tipo de decisão”, explica.

Para Pollard, apesar da variante Ômicron estar elevando o número de novos casos, o pior já passou e, em algum ponto, a sociedade vai precisar voltar à vida normal.

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