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Estudo revela que princesas da Disney correm sérios riscos de saúde

Edição de Natal do periódico British Medical Journal traz análise inusitada sobre o bem-estar das princesas da Disney

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As mãos de uma criança entrando no quadro e pegando uma tiara de plástico prateada brilhante, coberta de joias de plástico. Conceito princesas da disney
1 de 1 As mãos de uma criança entrando no quadro e pegando uma tiara de plástico prateada brilhante, coberta de joias de plástico. Conceito princesas da disney - Foto: Getty Images

Um estudo inusitado publicado nessa segunda (16/12) na edição de Natal do The British Medical Journal chamou a atenção ao analisar os possíveis problemas de saúde que as princesas da Disney enfrentariam na vida real.

De doenças cardíacas a risco de infecções, os pesquisadores holandeses sugerem que, para viver “saudáveis para sempre”, essas protagonistas precisariam de algumas adaptações em suas rotinas.

A Branca de Neve, por exemplo, estaria longe de se beneficiar do ditado “uma maçã por dia mantém o médico longe”. Embora os Sete Anões a protejam da solidão, fator que pode desencadear doenças cardíacas, depressão e até morte prematura, a princesa acaba envenenada pela fruta oferecida pela Rainha Má.

Já Jasmine, de Aladdin, enfrenta o oposto: “Embora o Gênio possa cantar ‘você nunca teve um amigo como eu’, a verdade é que Jasmine não tem amigos”, destacam os autores. A solidão, nesse caso, também seria uma ameaça, além do risco de infecções zoonóticas trazido por seu tigre de estimação, Rajah.

Bela, protagonista de A Bela e a Fera, não escaparia ilesa do contato próximo com a Fera. A convivência poderia expô-la a doenças infecciosas graves, como brucelose ou raiva. “No entanto, se Bela tivesse escolhido o rival amoroso da Fera, Gaston, um narcisista com um ego tão inflado que é praticamente um terceiro personagem, isso provavelmente teria tido um impacto pior em sua saúde mental”, apontam os pesquisadores.

Imagem do desenho a bela e a fera
Bela pode correr o risco de pegar doenças fatais da fera

Cinderela, por sua vez, não lidaria apenas com sua madrasta e irmãs malvadas. A exposição constante à poeira durante as tarefas domésticas poderia resultar em doenças pulmonares ocupacionais, agravadas pelo brilho mágico da fada madrinha, descrito no estudo como “microplásticos revestidos de alumínio”. Nesse caso, os pesquisadores brincam: “Em vez de um príncipe, Cinderela precisa de terapia respiratória contínua.”

Para Pocahontas, o famoso mergulho no penhasco teria consequências nada cinematográficas: “Uma sinfonia de fraturas em vez de uma sintonia harmoniosa com a natureza”, escrevem os especialistas.

Já a Bela Adormecida, Aurora, sofreria com os riscos do “sono infinito”, que incluem doenças cardíacas, derrame, obesidade, diabetes, além de úlceras de pressão e atrofia muscular. Embora o príncipe Philip tenha quebrado o feitiço com um beijo, o estudo ressalta que o gesto ocorreu sem consentimento.

O estudo também menciona Mulan, que apesar de ser celebrada como uma guerreira heroica, enfrentaria pressão constante de sua família para manter a honra, algo que poderia impactar negativamente sua saúde mental. E quanto à Rapunzel? Seus longos cabelos, puxados repetidamente, seriam responsáveis por uma condição chamada alopecia por tração, levando a dores no couro cabeludo, dores de cabeça e possível perda permanente de cabelo.

Para os autores, o cenário não é completamente sem solução. “A Disney deve considerar intervenções para superar esses desafios de saúde, incluindo atenção plena e psicoterapia, treinamento sobre coabitação com animais e medidas de proteção pessoal contra agentes infecciosos e partículas tóxicas”, conclui o estudo. Só assim, quem sabe, as princesas poderiam finalmente viver “com saúde para sempre”.

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