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Preta Gil: saiba quais são os efeitos mais comuns da quimioterapia

A cantora afirmou que, apesar dos efeitos colaterais, tem gostado da experiência de fazer a quimioterapia em casa

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Na última quinta-feira (7/11), Preta Gil usou as redes sociais para desabafar sobre os efeitos colaterais da quimioterapia. O tratamento, coordenado pela equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, está sendo realizado em casa.

“Sumi daqui ontem por motivos de enjoo, efeitos colaterais da quimioterapia. Já estou em casa com a minha bombinha, que fica injetando a quimioterapia em mim. Eu fico em casa. Aqui é bom porque recebo amigos e durmo melhor”, conta ela.

Preta também revelou que está buscando tratamentos alternativos, como a acupuntura, para minimizar os desconfortos. “É um dia de cada vez, buscando ajuda para ter uma qualidade de vida melhor”, diz.

Apesar dos efeitos colaterais, a cantora disse que tem gostado da experiência de se tratar em casa. “Se eu soubesse que era tão bom, teria feito antes. Está tudo certo aqui. Sigo enjoada, mas controlada”, afirma.

Como é feita a quimioterapia?

A quimioterapia é um dos principais métodos de tratamento contra o câncer, com altas taxas de sucesso, dependendo do estágio do paciente. No entanto, a junção de vários medicamentos é bastante agressiva para o organismo.

A medicação costuma ser aplicada na veia e tem como papel fundamental destruir as células cancerosas, impedindo que elas cresçam e se multipliquem. Entretanto, o remédio acaba afetando células sadias, causando efeitos colaterais que variam entre os pacientes.

Segundo a oncologista Andrea Farias, superintendente-executiva do Instituto OncoVida/Oncoclínicas, é crucial que o paciente entenda o tratamento e conheça os riscos.

“A comunicação e o cuidado com o paciente, bem como o acolhimento através de equipes multidisciplinares, fazem diferença no tratamento”, afirmou em entrevista anterior ao Metrópoles. “Durante a quimioterapia venosa ou oral, o paciente deverá ter alguns cuidados, mas, na maior parte do tempo, poderá manter sua rotina diária e até mesmo seguir trabalhando”, completou.

Efeitos colaterais

De acordo com o A.C.Camargo Câncer Center, a quimioterapia pode causar uma série de efeitos colaterais, que variam conforme o tipo de tratamento e a resposta do paciente. Alguns dos efeitos mais comuns incluem:

Febre, náusea, vômito e diarreia

A febre durante o tratamento pode indicar uma infecção e exige atenção médica imediata, já que é causada pela redução da resistência do corpo. Já náuseas, vômitos e diarreia podem ser controlados com medicamentos específicos, conforme orientação médica.

Infecção

Devido à diminuição da proteção natural do corpo (como a integridade da pele e das mucosas) e a redução dos glóbulos brancos, a infecção é uma complicação comum durante a quimioterapia.

Queda de cabelo

Alguns medicamentos quimioterápicos atacam células em rápido crescimento, como as do folículo piloso, o que pode resultar na queda de cabelo. Esse efeito geralmente começa de duas a três semanas após o início do tratamento, sendo reversível após o término da terapia.

Mucosite

A mucosite causa lesões na cavidade oral, que podem variar de vermelhidão leve a úlceras graves. Os pacientes costumam relatar maior sensibilidade e desconforto na mucosa bucal.

Toxicidade do sangue

A quimioterapia pode afetar os glóbulos brancos, vermelhos e as plaquetas. A queda de glóbulos brancos diminui a resistência do corpo, tornando o paciente mais suscetível a infecções, e a redução de glóbulos vermelhos pode causar anemia, resultando em cansaço. A queda de plaquetas aumenta o risco de sangramentos.

Infertilidade

A infertilidade não é uma consequência garantida e depende do tipo de medicamento utilizado. Em casos de maior risco, é possível preservar a fertilidade por meio da coleta de esperma ou óvulos, conforme o sexo do paciente.

Inapetência

A falta de apetite é comum e pode levar à perda de peso, muitas vezes devido a uma nutrição inadequada. Estratégias como ingestão de líquidos aos poucos e refeições frequentes em porções menores podem aliviar o desconforto. O acompanhamento nutricional, adaptado às necessidades e preferências do paciente, é fundamental para uma alimentação equilibrada durante o tratamento.

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