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Preta Gil: conheça os principais sintomas do câncer de intestino

Preta Gil descobriu o câncer de intestino após ser internada com desconforto abdominal. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura

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Preta Gil
1 de 1 Preta Gil - Foto: Reprodução/Instagram

A cantora Preta Gil revelou, nesta terça-feira (10/1), que foi diagnosticada com câncer de intestino. Pelas redes sociais, ela contou que foi internada na última semana, depois de sentir um desconforto abdominal.

“Graças a Deus, hoje recebi um diagnóstico definitivo. Tenho um adenocarcinoma na porção final do intestino”, escreveu a filha de Gilberto Gil.

O câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto – final do intestino, imediatamente antes do ânus – e ânus.

Sintomas

O paciente deve ficar atento ao perceber os primeiros sinais e sintomas comuns da doença. O diagnostico precoce é um dos fatores que contribuem para o sucesso do tratamento. Eles podem incluir:

  • Sangue nas fezes;
  • Diarreia e prisão de ventre alternados;
  • Dor ou desconforto abdominal;
  • Fraqueza e anemia;
  • Perda de peso sem causa aparente;
  • Alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas) e
  • Massa abdominal (tumoração).

O oncologista Nilson Correia, da Oncoclinicas Brasília, explica que esse tipo de tumor é considerado silencioso. Quando os sintomas começam a surgir, em geral são inespecíficos. O Instituto Nacional de Câncer (Inca), lembra ainda que, em muitos casos, eles podem ser causados por outros problemas do trato intestinal que não um câncer, mas é importante que sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em alguns dias.

“Quando o tumor produz vários sintomas associados, muitas vezes já está em uma fase mais avançada, por isso a importância de uma investigação assim que notar alguns dos sintomas e também de fazer exames de rastreamento”, afirma Correia.

O diagnóstico pode ser feito por exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos após o indivíduo notar os sintomas sugestivos da doença ou durante o rastreamento de pessoas pertencentes a grupos com maior risco de desenvolver a doença.

O rastreamento dos tumores de cólon e reto pode ser realizado pela pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopias, incluindo colonoscopia ou retossigmoidoscopias.

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019
O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado
Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras
Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino
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Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019

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O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado

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Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras

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Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)

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Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino

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Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal

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O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)

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O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas

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A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor

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A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino

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Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana

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Tratamento

Preta informou que iniciará o tratamento na próxima segunda-feira (16/1). O câncer de intestino é tratável, com chances de cura na maioria dos casos, especialmente quando detectado antes de se espalhar para outros órgãos.

A abordagem depende do tamanho, localização e extensão do tumor. A cirurgia de retirada da parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome é indicado como tratamento inicial.

Ele também pode incluir radioterapia associada ou não à quimioterapia para diminuir a possibilidade de recidiva do tumor. O paciente deve seguir com o acompanhamento médico para fazer o monitoramento de recidivas ou novos tumores.

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