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Prejuízo será global se populações de países pobres não forem vacinadas, diz OMS

Estudo apresentado na coletiva desta segunda (25/1) prevê prejuízos de US$ 9,2 trilhões caso não haja vacinação em todo o planeta

atualizado

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Aglomeração na Rodoviária do Tietê em São Paulo na véspera de Natal (1)
1 de 1 Aglomeração na Rodoviária do Tietê em São Paulo na véspera de Natal (1) - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Durante entrevista coletiva, nesta segunda-feira (25/1), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, voltou a pedir que os países ricos ajudem os mais pobres a realizarem a imunização de suas populações contra a Covid-19. A agência internacional mantém uma aliança para vacinação chamada Covax Facility, que prevê o investimento de países ricos na aquisição de vacinas para as nações mais pobres.

Na ocasião, foi apresentado um estudo no qual se afirma que a falta de vacinação contra Covid-19 no mundo inteiro pode custar US$ 9,2 trilhões (cerca de R$ 50 trilhões, na cotação atual), e que cerca de metade dos prejuízos seriam absorvidos pelas economias mais ricas. Tedros Adhanom afirmou que precisa existir uma espécie de “nacionalismo de vacina” para evitar a situação.

Países ricos estão fazendo campanhas de vacinas, e os países pobres veem e aguardam. A cada dia, a divisão aumenta entre os que têm e os que não têm”, disse ele.

Aceleração no Brasil

O diretor de Emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, lembrou que a comunidade internacional deve estabelecer como meta a redução significativa do coronavírus, não a erradicação. “Até hoje, nós só conseguimos erradicar uma doença, que foi a varíola”, explicou, durante a coletiva.

Ryan destacou acreditar que a Covid-19 continuará se disseminando pelo mundo “por um bom tempo”. O diretor ressaltou que a situação da pandemia no continente americano está se estabilizando, embora alguns países, como Brasil e Colômbia, ainda enfrentem a aceleração da epidemia.

Questionado sobre a viabilidade de realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão) neste ano, Ryan comentou que a decisão cabe ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e às autoridades japonesas. Ele também descartou a possibilidade de que atletas sejam vacinados prioritariamente, uma vez que grupos sociais vulneráveis devem ser imunizados antes. “Continuamos trabalhando com o COI”, disse.

Consultor sênior da entidade, Bruce Aylward recomendou que as orientações das farmacêuticas sobre aplicação de doses das vacinas sejam acatadas. s. (Com informações da Agência Estado)

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